No último texto opinativo publicado na coluna da Folha de S. Paulo nesta terça (31), Tostão repercutiu o retorno de Cuca ao Atlético-MG. Na avaliação dele, embora tenha executado trabalhos vitoriosos no futebol nacional, o treinador traz consiga uma incógnita em torno de passagens mais longas.
Na análise feita, o comentarista destacou o fato de Cuca interromper sequência em diversos clubes que já passou, inclusive no trabalho mais recente desempenhado no Athletico-PR.
“O técnico Cuca, contratado pelo Atlético-MG, será um reforço ou um problema? Ele, com sua esquisitice e instabilidade emocional, costuma sair dos clubes de uma maneira inesperada, embora tenha feito excelentes trabalhos em sua carreira”, iniciou Tostão.
“Além disso, muitos torcedores e torcedoras vão protestar por causa das gravíssimas acusações de estupro no passado”, acrescentou o ex-jogador.
Citado por Tostão, Cuca teve trabalhos curtos recentemente
Nas últimas três temporadas, o volume máximo de jogos computados por Cuca foi 23 compromissos. Depois da demissão no próprio Galo em 2022, o treinador foi contratado pelo Corinthians no ano seguinte, mas só ficou por duas partidas, não resistindo à pressão dos bastidores.
Em 2024, o experiente comandante assumiu o Athletico, chegando a ostentar uma sequência invicta expressiva. Contudo, depois de um entrevero nos bastidores com atletas, ele optou por pedir o desligamento, deixando o Furacão com 23 jogos, com 14 vitórias neste período.
Outro movimento de mercado repercutido
Ainda na mesma coluna opinativa, Tostão teceu comentários acerca da contratação de José Boto como diretor de futebol do Flamengo. Na avaliação do lendário ex-jogador da seleção brasileira, o profissional vai contribuir bastante com a evolução do futebol nacional pelo seu conhecimento.
O ex-jogador citou que a iniciativa do Flamengo vai na ‘contramão’ do processo habitual e modus operandi do futebol nacional, onde os diretores normalmente são indicados nos bastidores do clube.