Paulo César Tinga se tornou um dos mais vitoriosos jogadores do futebol brasileiro. Bicampeão da Libertadores em 2006 e 2010 pelo Internacional, ainda conquistaria dois títulos consecutivos do Brasileirão Série A pelo Cruzeiro em 2013 e 2014.
Após ser formado pelo Grêmio, onde foi campeão da Copa do Brasil em 2001, e com uma rápida passagem pelo Botafogo no começo dos anos 2000, Tinga seria um dos símbolos da conquista do primeiro título continental pelo Colorado.
Mesmo com a histórica parceria com Abel Braga no Beira-Rio em 2006, o ex-volante nunca se esqueceu de suas origens no antigo estádio Olímpico.
“Felipão podia tomar 14 a 1 que seria o maior”
Ao compartilhar em suas redes sociais um vídeo de um antigo programa na Band comandado pelo saudoso Luciano do Valle com participação de Luiz Felipe Scolari, Paulo César Tinga enalteceu o treinador, mesmo com este tendo deixado o Grêmio um pouco antes do atleta ser lançado profissionalmente, em 1997.
“Maior treinador brasileiro de todos os tempos, campeão de tudo na América do Sul, campeão do mundo”, escreveu o ex-jogador, minimizando a derrota por 7 a 1 da seleção brasileira comandada pelo próprio Felipão na histórica semifinal da Copa do Mundo de 2014.
“Não adianta, tem que respeitar, não tem o que fazer. Podia tomar 14-1 que continuaria sendo o maior”, opinou Tinga.
Tinga se considerou ‘meia-boca’: “Fui campeão até como gandula”
O meio-campista, que também se consagrou em clubes como o Borussia Dortmund e hoje é palestrante, se sentiu orgulhoso com o vídeo compartilhado.
No conteúdo datado de meados dos anos 90, Felipão elogiou Tinga e também previu que Ronaldinho Gaúcho seria um dos melhores jogadores do mundo.
“Ser lembrado por ele, eu falo pro meus filhos: eu era meia boca. Mas convivi com os melhores, não adianta, não tem o que fazer. Sou guri da Tinga [Restinga, bairro da zona sul de Porto Alegre] e não posso me esquecer que ele me deu a primeira oportunidade de ser campeão como gandula. Até isso tem no meu currículo, graças a ele. Campeão dentro e fora dos gramados”, finalizou Paulo César Tinga.