O Mundial de Clubes da Fifa só será em junho, mas uma grande polêmica tem sido movida por conta da presença de duas equipes mexicanas e a infração de uma regra da entidade que pode mudar os participantes do torneio.
De acordo com o GE, a Alajuelense, da Costa Rica, notificou à Fifa sobre as respectivas situações de León e Pachuca, dois dos representantes da Concacaf no torneio e principais alvos da controvérsia ligada ao fato de ambos tem o mesmo proprietário, o que vai contra as regras da entidade para seus torneios, que proíbe tal fato.
Os dois times tem Jesús Martínez Patiño, que também é dono de outras equipes mexicanas, além de controle acionário de Talleres (Argentina) e Everton (Chile). Tanto León como Pachuca tiveram suas vagas conquistadas em campo, por serem os dois últimos campeões da Concachampions.
Alternativas são procuradas
No pedido, a Alajuelense pede à Fifa que esclareça a situação dos dois times mexicanos até o final de janeiro, visando que esta ‘garanta a integridade’ do Mundial de Clubes e ‘proteja os direitos dos clubes participantes’. A situação das equipes tem sido reportada há algum tempo, mas a máxima entidade do futebol ainda não tomou qualquer decisão sobre o caso, isto até mesmo com o sorteio dos grupos já feito.
No México, são especuladas duas alternativas para garantir a participação de Pachuca e León na competição. Uma delas seria de que um dos times teria que ser retirado do torneio para o cumprimento da regra. Outra alternativa seria a que os dois clubes tem gestão independente ou do outro, apesar de terem o mesmo proprietário.
Se houver a necessidade de mudança de times, curiosamente não seria a Alajuelense a beneficiada pela Fifa com a vaga no Mundial de Clubes. A vaga iria para o América-MEX, o melhor ranqueado da região dentre os não classificados para o torneio.