Fábio Sormani vê o Internacional agindo de forma irresponsável no Brasil. Como base do discurso, a dívida pela compra de Thiago Maia foi mencionada. Apesar do acerto em parcelas, o Colorado foi criticado por não honrar o pagamento de 4 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões) pelo volante. Neste cenário, eventuais acordos no futuro podem ser evitados pela fama negativa que o clube gaúcho está ganhando.
“A realidade do Santos não é a realidade de muitos times. Eu nem vou falar de times que gastam irresponsavelmente, por exemplo o Internacional. O Internacional comprou 50% do Thiago Maia pagando 4 milhões de euros ao Flamengo. Não pagou nenhuma parcela!”, disse Sormani, em seu canal no YouTube.
“O Santos está com limitações dentro do orçamento, mas tem times que gastam e não pagam. O Internacional é um exemplo disso.”, acrescentou.
Sormani destaca “facilidade” em trabalhar como dirigente no Brasil
Além da situação ligada ao Internacional, outras dívidas também costumam ganhar ênfase em solo nacional. Diante disso, como parte dos acordos sequer são cumpridos de forma parcial, Sormani enxerga uma “facilidade” no trabalho de dirigente de futebol no Brasil.
“Contratar assim eu também contrato. Eu assumo o cargo de executivo de futebol do Noroeste. Vou lá e contrato o Messi e não pago. É fácil.”, ironizou.
Alerta envolvendo o Santos
Embora o Santos não tenha sido duramente criticado, Sormani admite que o Peixe vive uma situação difícil. Sem nenhuma perspectiva de transição para o modelo SAF, o jornalista prevê o clube lidando com uma dívida maior ao longo dos próximos meses.
“O Santos não resolveu seus problemas de dívidas, vai se endividar ainda mais em 2025. O débito que era de R$ 600 milhões vai pular para R$ 700 milhões.”
“O clube não fala nada em virar uma SAF nas mãos do Marcelo Teixeira. Como eu posso elogiar isso? Não tem como.”, externou.