Fábio Sormani está muito preocupado com o futuro do Santos. Sem dinheiro para grandes investimentos no futebol, o Peixe lida também com um débito que não para de subir e a perspectiva para 2025 faz o jornalista temer um cenário cada vez pior.
Irritado com a venda de Jair, sobretudo pelo modelo de negócio aprovado pelo clube paulista, o comentarista da Placar ratificou as dificuldades financeiras que enfrenta o Alvinegro e como negocia mal suas joias.
“O Santos é um time que não tem onde cair, morto, endividado por gestões danosas que passaram pelo clube. Hoje, o Santos deve R$ 600 milhões na praça e essa dívida pode passar para R$ 700 milhões. Gente, é muita coisa. É dívida batendo perto de 1 bilhão”, disparou Sormani.
Sormani confirma saída e revela valores
Segundo Sormani, o Santos, através de Marcelo Teixeira, aceitou negociar Jair por cerca de 10 milhões de euros, além de receber o zagueiro Lucas Halter e o atacante Tiquinho Soares.
“Quando o Santos tem a chance de fazer dinheiro com um atleta que é fora da média, o Marcelo Teixeira faz um negócio bem ruim. São as informações que eu obtive. Eu não acho que foi boa para o Santos, qualquer pé de rato custa 10 milhões de euros. “O Tiquinho já tem 37 anos”, avaliou o jornalista.
“O Santos é mestre em fazer mal negócios. Praticamente entregou o Lucas Barbosa para o Bragantino. E aí, quando ele vai tentar contratar o Thaciano, os caras pedem 4 milhões de euros. Foi um mau negócio para o Santos e isso é na conta do Marcelo Teixeira”, acrescenta.
Peixe vai virar SAF?
É o que Sormani gostaria que acontecesse, isso porque o profissional não enxerga outra solução imediata ao clube da Baixada Santista. Em sua análise, se faz necessário a venda do Santos para um grupo responsável e que possa investir no futebol.
“A situação do Santos é muito difícil, muito difícil. É por isso que a gente aqui cansa de falar que SAF é a solução, SAF é a saída. Não tem outro caminho, não tem. O Santos não tem para onde se criar, para se crescer. Neste modelo associativo, vai continuar assim. Um time devedor, pouca arrecadação, investimento e, com o passar do tempo, definhando.