
Montagem Ronaldo Fenômeno com camisa da Inter de Milão e uma Ferrari (site oficial Inter de Milão / Autor Desconhecido licenciado em CC BY-SA CC BY-SA)
Um dos melhores jogadores da história do futebol mundial, Ronaldo Fenômeno esteve envolvido uma negociação milionária em 1997, quando já era o melhor jogador do mundo. A Inter de Milão investiu US$ 32 milhões para comprar o jogador junto ao Barcelona, recorde de transferência na época. Convertendo esse valor em reais, R9 custou R$ 59,766 milhões à equipe italiana na época.
Com a correção monetária dos anos seguintes, hoje essa venda seria superior a R$ 281 milhões, conforme mostra a Calculadora Interativa, lançada recentemente pela empresa Betfair. Esta cifra permitiria a compra de 50 Ferraris modelo SF90 Spider 2024, avaliadas em R$ 5,6 milhões cada, por exemplo.
Venda modesta de R9?
Ao olhar as cifras atuais do mercado da bola, é possível imaginar que o valor de Ronaldo Fenômeno é baixo, se consideramos os padrões dos dias de hoje, principalmente no futebol europeu.
Para efeito de comparação, a negociação de Neymar do Barcelona para o PSG, com a correção monetária, superaria a marca de R$ 1 bilhão. Ou seja, o Barça teria valor em caixa para comprar quase “quatro Ronaldos”.
Mercado impactaria no valor do ex-jogador
É importante fazer a ressalva que a ferramenta da Betfair faz apenas um cálculo com base na inflação. Fatores como qualidade ou momento do jogador não entram no cálculo.
Dessa forma, é seguro dizer que uma transferência de Ronaldo Fenômeno, pelo momento que ele vivia em 1997, teria tudo para ser uma das maiores do mundo do futebol, senão a maior.
Rosiane Siqueira, Gerente Sênior de Relações Públicas e Porta-Voz da Betfair detalhou a ferramenta, explicou esse cenário.
“A ferramenta considera a inflação, mas o mercado do futebol moderno leva em conta muitos fatores adicionais, como direitos de transmissão, acordos de patrocínio e comercialização de direitos de imagem. Ronaldo, no seu auge hoje, provavelmente valeria muito mais do que apenas os ajustes de inflação”, explicou.