Romário não possui dúvidas em relação ao status de Pedro. Sem previsão de retorno aos gramados, o centroavante do Flamengo, se recuperando de uma grave lesão no joelho, é visto como o top-1 da posição em atividade no Brasil. Porém, segundo o tetracampeão do mundo, Gabigol pode virar uma “sombra” para o antigo companheiro de equipe.
Alcançando o status de ídolo do Flamengo, Gabigol busca repetir o feito, desta vez à serviço do Cruzeiro. Como o atacante já provou que não deve ser subestimado, Romário não descarta uma nova oportunidade na seleção brasileira.
“Hoje o Pedro é o melhor atacante que temos no Brasil, pelo menos antes da lesão que teve. E o Gabigol vai ter oportunidade lá no Cruzeiro de mostrar o que foi em 2019, 2020, 2021. É um cara novo, tem tudo para voltar a fazer gol e por que não voltar à seleção brasileira?”, disse Romário, em entrevista à ESPN.
Romário aprova escolha de Gabigol
Dono de um salário astronômico, Gabigol é uma das referências que podem recolocar o Cruzeiro no topo do futebol brasileiro. Levando em conta o desgaste visto no Flamengo, Romário não condena o desligamento que colocou um ponto final na trajetória repleta de títulos e momentos inesquecíveis.
“É bom a gente jogar no lugar que a gente se sinta bem, se sinta feliz. No caso do Gabigol, foram tantos problemas nesses cinco ou seis anos que ele estava um pouco desgastado disso. Acabou sendo bom para ele e com certeza para o Flamengo.”, opinou.
Alerta que virou realidade sobre Pedro
Totalmente convicto, Romário deixou um aviso após o Flamengo contratar Pedro. Sem aconselhar uma mudança em campo, o eterno camisa 11 avalia que, apesar da concorrência, Gabigol deveria ter seguido com o antigo posicionamento.
“O Gabigol é um cara que frequenta muito a minha casa. Eu falei para ele quando o Pedro foi contratado pelo Flamengo: ‘Se você mudar seu jeito de jogar, vai perder teu espaço para o Pedro, tanto no Flamengo quanto na seleção brasileira’. Pergunta a ele se eu não falei isso. Ele acabou mudando. Jogava na frente do gol, para fazer os gols, dar o último toque.”
“Chegou o Pedro, não sei se alguém mandou e entendeu que ele podia jogar de outra forma, mas não deu certo.”, relatou.