Raphael Claus revela valor que ganhava para apitar no início da carreira
Um dos principais árbitros do país relembrou os seus primeiros anos, quando ainda trabalhava como auxiliar
Raphael Claus se consolidou como um dos grandes árbitros do futebol brasileiro, apitando decisões de campeonatos, além de competições internacionais. No ano passado, por exemplo, foi o árbitro da final da Copa do Brasil, vencida pelo Flamengo.
Árbitro Fifa desde 2015, Claus fez a sua primeira participação na divisão principal em 2010, pelo Campeonato Paulista. Mas, antes disso, trabalhou como auxiliar, o famoso “bandeirinha”, em categorias inferiores.
Em entrevista ao podcast “Ticaracaticast”, o árbitro relembrou este início, onde trabalhava em jogos do Sub-15 e Sub-17 no estado de São Paulo. Então, ele disse que ganhava mais do que no seu outro emprego.
“Comecei bandeirando no Sub-15 e Sub-17 e comecei a ganhar uma graninha. Eu apitava em todo o estado de São Paulo. Aí, eu ganhava R$ 90 por jogo no primeiro ano. Eu bandeirava dois jogos, dava R$ 180. Mais a diária, o transporte, dava uns 300 reais. E eu ganhava R$ 180 por mês no meu trabalho”, contou.
Árbitro sobe de categoria e valor aumenta
Na sequência, ainda ao podcast, Raphael Claus contou que se o juiz ia bem, recebia uma “promoção”, sendo chamado para apitar categorias acima, o que pagava mais, assim como a quarta divisão profissional, mas não revelou valores.
Além disso, o árbitro disse que se você vai bem, acaba sendo escalado para trabalhar toda semana, o que ajuda na remuneração.
“Depois que você vai indo bem, vão aumentando a graduação. Ai vai apitar o Sub-20, pagam um pouco mais. Apita a quarta divisão profissional, pagam mais. Mas, se você vai indo bem, vai apitar toda rodada praticamente. O Sub-15 e Sub-17 era só de sábado. Aí, eu trabalhava durante a semana no meu emprego e apitava no sábado”, relembrou Raphael Claus.