Depois da derrota do Palmeiras para o Novorizontino por 2 a 1, de virada, pela 4ª rodada do Campeonato Paulista, Abel Ferreira deu uma declaração bombástica, afirmando que 2025 será seu último ano no futebol brasileiro.
“Eu já estou aqui há cinco anos, vou para o meu último ano no Brasil. E todos os anos houveram momentos bons e ruins. Vamos continuar a seguir nosso trabalho. Não há nenhuma equipe que vai ganhar sempre. Vamos fazer o que sempre fizemos, principalmente dentro, porque fora o Palmeiras, não sei é por ser um clube formado por italianos, não tem o mesmo…
É melhor não dizer aquilo que estou pensando. A responsabilidade total a minha, perdemos, jogamos muito mal na segunda parte, muito bem na primeira parte. O futebol é eficácia e nosso rival foi extremamente eficaz. Já não bastasse, daqui a dois dias tem mais”, declarou o técnico do Verdão.
Frustrando planos do Palmeiras?
O contrato atual de Abel Ferreira se encerra em dezembro deste ano, mas Leila Pereira, presidente do clube, afirmou que gostaria de contar com o treinador português até o fim da sua gestão, em 2027.
“Não conversei ainda com Abel sobre renovação, o Abel tem contrato conosco até o fim do ano, mas não é novidade para ninguém que meu desejo é que ele permaneça até o fim do meu segundo mandato (dezembro de 2027).
Não conversamos, ele sabe do meu desejo, mas estamos focados no mercado, isto é muito importante. Ainda não conversamos com Abel, mas não tenho dúvidas de que ele está muito feliz aqui conosco”, declarou a dirigente.
Defesa de Anderson Barros
Após o tropeço no Campeonato Paulista, parte da torcida organizada do Verdão direcionou suas críticas para o atual diretor de futebol do clube.
Antes mesmo da partida acabar, gritos de “vergonha, vergonha, diretoria sem vergonha”, Em seguida, os torcedores cantaram “p** que pariu, é o diretor mais fraco do Brasil, Barros”.
Na coletiva de imprensa Abel valorizou o trabalho do dirigente nos últimos anos.
“Cada vez que fazem isso, assobiam nosso emblema. Estamos a falar diretamente do Barros, 11 títulos. Quase 400 milhões de euros em vendas, o Palmeiras estava quando eu cheguei, em dívidas, uma lástima. Não podíamos comprar jogadores. Não dava para pagar a toda gente. Presidente, jogadores, treinador, e o Barros, todos juntos, somos das equipes mais prestigiadas internacionalmente e nacionalmente. Por isso é tão difícil negociar com o Palmeiras.
Temos de ter pés na terra, estarmos juntos em todos os momentos. Não éramos os melhores há uma semana, nem somos os piores agora. Temos de seguir o trabalho”, complementou o técnico alviverde.