Nadine Basttos é uma das principais comentaristas de arbitragem do país. Ela foi árbitra auxiliar por dez anos, mas desde 2017, optou por ir para a comunicação, onde atualmente está no SBT.
Em entrevista ao podcast “Milton Neves 100 mi mi mi”, Nadine Basttos abriu o jogo sobre a remuneração dos árbitros no Brasil. Ela contou como era na época dela e entende que deveria receber mais.
“O assistente sempre ganha metade do que o árbitro ganha. Na minha época eu ganhava R$ 3 mil por jogo, sendo do quadro da Fifa. Para a responsabilidade, é pouco. Claro, pouco em relação ao futebol, não em relação a qualquer outra profissão. Mas é muito desproporcional, tendo em vista a responsabilidade do árbitro dentro de um jogo”, disse.
A atual comunicadora do SBT nunca trabalhou profissionalmente como árbitra principal, apenas como auxiliar.
Profissão difícil
Por fim, Nadine entende que quem trabalha como árbitro ou auxiliar é porque gosta gosta muito, já que não é uma profissão fácil em diversos aspectos.
“Só trabalha com arbitragem quem gosta muito, ninguém está ali sem gostar porque não teria paciência e também não ia ficar rico”, finalizou a comentarista.
Vale destacar que Nadine Basttos se aposentou da profissão por vontade própria, mesmo ainda tendo idade para seguir trabalhando. O esgotamento foi um dos principais motivos, além da possibilidade de trabalhar na televisão.
Carreira de Nadine Basttos
Nadine iniciou sua trajetória na arbitragem em 2007, após se formar no curso da Federação Catarinense de Futebol. E 2011, fez a sua estreia no Brasileirão Série A, em uma partida entre Ceará e Corinthians.
Em 2014, se tornou árbitra Fifa e, em 2016, trabalhou na final da Copa do Brasil, no duelo entre Atlético-MG e Grêmio. Três anos depois, optou por encerrar a sua carreira na arbitragem após receber uma proposta da Fox Sports para ser comentarista. Em 2020, foi para o Grupo Globo e, em 2021, acertou sua ida para o SBT.