Milton Neves aproveitou o espaço na coluna do UOL Esporte deste sábado (11) para homenagear um nome exponencial na história da seleção brasileira que completa idade nova nesta data: Gerson Canhotinha. Na avaliação do jornalista, o icônico meia foi peça chave na conquista do tri em 1970.
Ao passo de citou Pelé como a ‘alma’ na lendária seleção que disputou o Mundial no México, ele enalteceu a qualidade refinada e leitura de jogo ostentada pelo ‘Canhotinha de Ouro’, que completa 84 anos de vida hoje.
Elogios de Milton Neves
“Se Pelé foi a alma daquele time inesquecível, e Jairzinho o coração, Gérson foi o cérebro. Alguém que se dispôs a jogar um pouco mais recuado para ajudar Clodoaldo na marcação do meio-campo e, com sua visão privilegiada e lançamentos precisos, deixar os companheiros na cara do gol”, iniciou Milton Neves.
“Brilhou por todos os clubes em que atuou. Primeiro pelo Flamengo. Depois, ainda mais, ao lado de Garrincha, no maravilhoso Botafogo. Também foi especial no São Paulo e no Fluminense, seu time de coração”, complementou o comentarista, durante o texto opinativo.
Canhotinha se notabiliza hoje pelos comentários
Detentor de uma leitura de jogo diferenciada, Gerson trabalha atualmente na Super Rádio Tupi, onde faz análises contundentes do futebol nacional e o do momento de turbulência vivido pela seleção brasileira. O tricampeão costume ser enérgico e incisivo nos comentários, que também são replicados nas redes sociais, e costumam viralizar pelo perfil contundente do ‘Canhota’.
Titular absoluto na Copa do Mundo de 1970, ele disputou ao todo 83 partidas oficiais com a camisa da seleção brasileira, tendo anotado 23 gols. No futebol nacional, o ex-meia acumulou passagens por Flamengo, Botafogo, São Paulo e Fluminense, onde encerrou a carreira em 1974.