Luxemburgo se empolga com time brasileiro para 2025: “Falo sempre”
Treinador exaltou mentalidade da diretoria do clube e reforça que vem chamando atenção para o fato há algum tempo
Luxemburgo mostrou empolgação com o trabalho iniciado no Flamengo com a nova gestão do clube. O treinador destacou as coletivas do diretor técnico rubro-negro, José Boto. O português tem uma visão semelhante a de Luxa em relação à base do futebol brasileiro.
“Vocês são os maiores produtores de jogadores de todos os tempos. Romário, Ronaldinho, Zico… E parece que querem fazer jogadores como na Europa. Isso é um erro”, disse o novo dirigente do Flamengo.
Luxemburgo exalta Boto
A recuperação da essência do futebol brasileiro é algo falado por Vanderlei Luxemburgo há algum tempo. O treinador acredita que o Brasil parou de produzir craques em larga escala, pois tem copiado a Europa e dado pouca liberdade para os jovens. O mesmo disse José Boto.
“O ganhar na base muitas vezes esconde o formar mal. Ganhar na base tem que ser os jogadores que se revela e consegue vender… Temos que revelar jogadores mais criativos. Não há criatividade sem liberdade, se tem medo de errar. O que falta é esse processo nas idades menores. Eles precisam errar, experimentar… Futebol não se ensina, se aprende”, disse o dirigente do Flamengo.
“Cadê nossa qualidade para jogar futebol? Cadê nosso drible, qualidade individual? Cadê nossa seleção jogando da maneira que sempre jogamos?”, questionou Luxemburgo.
Fim da hegemonia portuguesa
Outro ponto também destacado por Luxemburgo é a formação de novos treinadores brasileiros. De acordo com Boto, ele será um dirigente português que irá acabar com a hegemonia dos treinadores portugueses no Brasil. Isso vai acontecer através de Filipe Luís, atual técnico do Flamengo.
“Fazer nós voltarmos à nossa essência citando o Filipe Luís. Olha que legal. Pode trazer português, argentino, mas preserve nossa essência. Vamos formar novos treinadores com conceitos do futebol brasileiro. É isso que venho falando há muito tempo”, afirmou Luxemburgo.
“Boto, obrigado, meu amigo. Bem-vindo ao Brasil”, finalizou Luxemburgo.