Luis Fabiano não tem dúvidas sobre o técnico que mais teve afinidade no futebol. Apesar da breve presença ao lado de Vanderlei Luxemburgo no Tianjin Quanjian, da China, os métodos do trabalho marcaram o ex-atacante. Mesmo com os elogios para Felipão e Paulo Autuori, o aspecto diferenciado de Luxa em falar a “língua” dos boleiros trouxe um impacto positivo e também surpreendente.
“Eu gostava muito do Paulo Autuori, trabalhei com grandes treinadores… fui para a seleção com o Felipão. Mas o que mais falou minha língua foi o Luxemburgo. Tive a felicidade de trabalhar com ele por sete meses. Ele foi o que mais me surpreendeu.”, disse Luis Fabiano, no podcast “Fala, Jogador”, transmitido em live no Instagram.
Luis Fabiano exalta Filipe Luís
Em relação ao futebol atual, Luis Fabiano vê com bons olhos a maneira que Filipe Luís recolocou o Flamengo nos eixos. Escolhido para substituir Tite, o jovem treinador foi exaltado pela capacidade de, em pouco tempo, conseguir aplicar o estilo ofensivo na equipe.
“Os jogadores vinham de um problema com o antigo treinador. Então, tinha que ter o respeito com o Filipe Luís porque as coisas seriam direcionadas para eles. Saiu o treinador e os atletas carregariam o peso. Abraçaram o Filipe Luís e ele tem os méritos. Fez as coisas certas em momentos certos.”, opinou Luis Fabiano, no programa Resenha da Rodada, da ESPN.
Muller reclama dos atuais treinadores
Participando do bate-papo, Muller considera que os atacantes são “vítimas” dos novos conceitos dos técnicos. Diante do futebol mais simples praticado no passado, o ex-jogador reprova a decisão de atrelar funções táticas defensivas aos atletas que atuam próximos ao centroavante.
“Os treinadores de hoje escalam o time com três atacantes, mas eles fazem os atacantes de beirada correr para trás. Correm atrás do lateral. Eles correm mais pra trás do que pra frente.”, externou.