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Leila Pereira e Dudu, em comemoração no Palmeiras (Cesar Greco/Palmeiras)
Após o fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras anunciou a saída do ídolo Dudu, que tinha tudo acertado com o Cruzeiro, em uma negociação que iria sair em junho, por vontade do próprio jogador. Na época, Dudu procurou a Raposa por uma transferência e acertou tudo. Ele chegou a ser anunciado pelo clube mineiro, mas voltou atrás antes de assinar o contrato.
Ao “Uol News Esporte”, a jornalista Milly Lacombe criticou essa postura do Dudu, de negociar com um clube rival. Para ela, o atacante teve esse desejo quando retornou de lesão e viu que teria que recuperar o seu espaço com Abel Ferreira, vivendo uma situação inédita dentro do Verdão.
“O Dudu era um dos principais jogadores do Abel quando teve uma lesão séria no joelho. Aí, ele fica 9, 10 meses parado. Quando volta, já não tem mais lugar no time.”
“E o Abel é um cara que demora para encaixar de novo. O cara chega no Palmeiras e fica no banco, aconteceu com Felipe Anderson, aconteceu com vários. Ninguém chegou no Palmeiras e saiu jogando. E o Dudu, quando volta e vai para o banco, é um ponto de vista que ele não nunca teve no Palmeiras. E ele não gostou”, opinou Lacombe.
Jornalista questiona paixão
Na sequência, Milly Lacombe diz ter dúvidas sobre a paixão do atacante pelo Verdão, já que teve essa postura de querer sair. Na opinião dela, a presidente Leila Pereira tem tido atitudes mais palmeirenses do que o craque.
“A pergunta que o Palmeirense precisa fazer é: ‘ele ama mesmo o Palmeiras como vocês acham que ama?’ porque ele chamou o staff dele e foi negociar às escuras com um rival. E quando a Leila diz que ele não cabe mais aqui, caem matando em cima dela”, disse
“Mas, quem é mais palmeirense: a Leila, que olhou o que aconteceu e falou que não admitia aquilo ou o Dudu, que foi na traição? Me parece que a Leila, né?! Me parece que ela tá respeitando muito mais as cores do Palmeiras do que ele”, completou a jornalista.
Dudu no Palmeiras
Dudu chegou ao Palmeiras em 2015, após negociação história, dando um chapéu nos rivais Corinthians e São Paulo. Então, o atacante fez parte da era mais vitoriosa do clube. O camisa 7 venceu duas Libertadores, quatro Brasileiros, Copa do Brasil, entre outros.
