O futebol de cegos vai voltar a ter dois tempos de 20 minutos nas partidas. Antes, os dois períodos tinham duração máxima de 15 minutos. A mudança foi referendada pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, da sigla em inglês).
“Acho um tempo mais justo para equipes que são mais profissionais”, destacou Fábio Vasconcelos coordenador Técnico de Seleções da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
Modalidade também tem mudanças no números de alterações
Outra mudança importante diz respeito as substituições. A partir de agora, as trocas são ilimitadas. Porém, precisam ocorrer em cinco momentos em cada tempo: três janelas para cada time; uma janela no tempo técnico da equipe solicitante; e uma janela no tempo técnico do time oponente. Antes, , cada equipe poderia fazer seis trocas por tempo de jogo.
Brasil foi bronze nas Paralímpiadas de Paris
Em termos de resultados, o Brasil conquistou a medalha de bronze nas Paralímpiadas de Paris ao derrotar a Colômbia na decisão do terceiro lugar. Anteriormente, a seleção brasileira vinha de um pentacampeonato consecutivo no futebol de cegos.
Outras mudanças para o ciclo de LA 28
Mais dois aspectos do jogo foram mudados para a próxima Paralímpiada.
Contato entre estafe e jogador
As novas regras preveem também punição ao técnico ou guia que interferir diretamente no jogo tocando no seu atleta para, por exemplo, empurrá-lo em uma determinada direção como forma de orientá-lo enquanto a bola estiver rolando. Neste caso, será marcado tiro livre indireto para o adversário e dado o cartão amarelo ao infrator. Se a interferência for em um atleta da equipe adversária, além do tiro livre indireto, também será dado cartão vermelho a quem cometer a infração.
Ataques na bola parada
Nas cobranças de faltas e escanteios, nenhum jogador do time que está atacando poderá ficar dentro da área do goleiro rival, até que a bola entre em jogo. Esta orientação já vinha sendo feita nas competições, mas agora ganhou caráter oficial.