Flavio Prado sinaliza clube que pode ser “salvo” pela base em 2025
Jornalista trouxe alerta sobre impacto causado pela presença dos treinadores estrangeiros no Brasil
Flavio Prado avalia que, em 2025, o São Paulo precisa de uma maior atenção com os jovens da base. Enxergando um grande potencial de evolução, o comunicador espera mais espaço para os garotos após o duelo contra o Botafogo-SP. Isso porque, além de resolver problemas em campo, William Gomes, Moreira, Ryan Francisco e companhia podem garantir vendas milionárias para o Tricolor.
“Pela necessidade, o São Paulo deu oportunidade para os meninos. É uma boa oportunidade para a torcida voltar a ver aqueles que sempre quebraram o galho no São Paulo.”, disse Flavio Prado, em transmissão da Jovem Pan.
“Nos últimos anos, o São Paulo investe aqui e investe lá, traz um monte de jogador, mas quem acaba resolvendo sempre é o pessoal da base. Não só dentro de campo, mas também na hora das vendas, significando muito dinheiro para os cofres do São Paulo.”, acrescentou.
Flavio Prado reprova prioridade envolvendo jogadores estrangeiros
Da mesma forma que o São Paulo, Flavio Prado acredita que Santos, Palmeiras e Corinthians exageram em contratações de estrangeiros. Como parte dos atletas não possuem um nível visto de maneira positiva, o jornalista cobra que os jovens da base, de fato, tenham prioridade.
“Com a chegada desses treinadores, eles trazem jogadores de quinta linha dos países deles. Fazem uma confusão e não se vê os jogadores da base. De repente, um dos garotos se destaca, aí vai ficar difícil para o Zubeldía não insistir em não colocar em campo.
“É uma ótima oportunidade para ver a molecada do São Paulo jogar. Os quatro grandes de São Paulo, com técnicos gringos, a oportunidade para os jogadores brasileiros são muito reduzidas.”, avisou.
Preferência de Zubeldía?
No caso do São Paulo, Flavio Prado usou Santiago Longo de exemplo. Com aval de Zubeldía, o volante foi contratado em 2024, mas sequer esteve perto de alcançar uma vaga entre os titulares, motivo pelo qual o uso da base evitaria um gasto extra para o clube.
“O Zubeldía adora os argentinos dele. Coloca um monte deles, eles não rendem e não dá chance para os moleques. O Santi Longo nem eles usaram… é um jogador que ninguém sabe porque foi contratado […] O Santi Longo joga mais que o volante da base? Lógico que não!”, opinou.