Flávio Prado relatou no programa “Bate-Pronto” um episódio da infância de Neymar. O jornalista contou que o a família do jogador sofreu um acidente quase fatal de carro.
“Eu sempre conto essa história. Neymar quase morreu quando era bebê. Eles moravam em Mogi das Cruzes e o pai dele tinha um carro bem velho”, iniciou o jornalista.
“Foi descer a serra e o carro não tinha freio, e aí ele perdeu o controle, o carro capotou e o garoto sumiu no meio do mato. Demorou um tempão para achar. O bebezinho sumiu, aí procuraram e acabaram achando. Era uma família extremamente humilde”, disse ele.
Como citou Flávio Prado, livro descreve acidente
Assim como o comunicador detalhou, o craque brasileiro de fato passou por um momento delicado quando tinha apenas 4 meses de vida. A biografia “Neymar, Conversa entre pai e filho”, de 2013, relata o seguinte, com palavras ditas pelo pai do atleta de 32 anos:
“Um carro veio em minha direção. Joguei o meu para o acostamento… O veículo atingiu a gente em cheio, de lado, e entrou na minha porta. A minha perna esquerda foi parar em cima da outra. Fiquei desesperado e comecei a falar para a minha mulher: “Estou morrendo”, diz um trecho.
“Pior que o medo e a dor só a sensação que veio em seguida: onde estava Juninho? Eu e a minha esposa não conseguíamos achar o Neymar Jr. Não estava na frente, no banco de trás. As pessoas que vieram nos ajudar conseguiram encontrar o Juninho debaixo do banco do carro. Quando retiraram, meu filho estava todo ensanguentado”, descreve o livro, o que complementa o que disse Flávio Prado.
Neymar se tornou em um dos maiores talentos
Depois do susto, o camisa 10 trilhou um caminho de sucesso até se tornar um dos melhores jogadores do futebol mundial. Ele fez a base no Santos, clube no qual foi revelado e marcou a história com grandes conquistas, incluindo a Copa Libertadores da América de 2011.
Na Europa, Neymar brilhou em Barcelona e PSG, colecionou momentos memoráveis e venceu uma vez a Champions League.
Já na seleção brasileira, ele ainda não conseguiu alcançar o sonho da Copa do Mundo, mas faturou o primeiro ouro Olímpico da história do Brasil e comandou o time no título da Copa das Confederações em 2013.