Flavio Prado ficou incrédulo ao reagir sobre os gastos do Corinthians com cartões corporativos. Segundo a Gazeta Esportiva, houve uma despesa acima de R$ 8 milhões na somatória entre janeiro e novembro de 2024. Neste cenário, além dos problemas que vieram à tona no passado, o mais novo caso, segundo o comunicador, reflete o ambiente de “promiscuidade” no Timão.
“Fiquei tão feliz agora… eu achei que estava gastando muito no cartão (risos). Para mim, foi uma boa notícia. R$ 8 milhões! Isso eu não gastei na vida inteira. Dá quase para comprar um avião. É impressionante, hein? Que coisa.”, disse Flavio Prado, no Bate-Pronto, da Jovem Pan.
“Você nota promiscuidade em relação às torcidas, gente ligada com administração do clube… é uma coisa bem promíscua. Como é que gasta R$ 8 milhões no cartão corporativo. O que é isso? Não há transparência no Corinthians há muito tempo e isso continua com o Augusto Melo.”, acrescentou.
Realidade financeira do Corinthians
Diante das cifras elevadas, Flavio Prado recordou que, sem o devido controle, o Corinthians atingiu uma dívida de R$ 2 bilhões. Levando em conta a ausência de um plano para controlar os gastos, o jornalista sequer projeta uma recuperação financeira em um futuro próximo.
“Isso não é novo. O Corinthians está fazendo isso faz tempo. Ninguém chega em R$ 2 bilhões de dívidas só com uma ação. É uma coisa contínua. Infelizmente, as gestões anteriores faziam coisas bem parecidas.”, afirmou.
Flavio Prado avalia situação de Augusto Melo
Ameaçado mais uma vez de impeachment, Augusto Melo segue lidando com bastidores agitados no Corinthians. Porém, caso o Corinthians emplaque uma série de vitórias no início do Paulistão, Flavio Prado acredita que o clima de pressão deve diminuir consideravelmente.
“Apesar disso tudo, a política que vai decidir se o Augusto Melo será afastado ou não. Uma vez não aprovaram as contas do Andrés e não aconteceu nada. O Augusto Melo será submetido ao Conselho… acho que vai depender do campo. Se estrear ganhando, os R$ 8 milhões não serão tão caros assim.”
“Ele contratou o Depay de uma maneira irresponsável, mas resolveu o problema do campo. A partir daí, nada importa porque há uma tolerância muito grande no Brasil com clubes de futebol. Dão terrenos de graça, subsídios fiscais e não cobram como deviam cobrar […] Se o time jogar bem e ganhar, vai diminuir a pressão.”, opinou.