Flavio Prado trouxe um alerta atrelado ao modo que São Paulo e Corinthians vão tratar os jovens da base. Finalistas da Copinha, os dois clubes possuem grandes talentos à disposição, mas o comunicador não garante uma utilização correta nos respectivos elencos principais, já que os estrangeiros podem tomar o espaço. Neste cenário, o caso de Santiago Longo, volante do Tricolor, foi citado como exemplo.
Contratado para acirrar a disputa no meio-campo, o argentino, até o momento, não se firmou no São Paulo. Levando em conta o aval de Zubeldía e a situação de ostracismo nos últimos meses, Flavio Prado avalia que o reforço se transformou em uma piada no futebol brasileiro.
“Quero ver se os clubes vão ter coragem de mandar (embora) essa ‘gringaiada’ ruim… não colocam a molecada pra jogar. Colocam esses gringos ruins. O São Paulo tem um tal de Santiago Longo que é uma piada, e liberaram o Rodrigo Nestor!”, disse Flavio Prado, em transmissão da Jovem Pan.
Flavio Prado vê jogador “queimado” no São Paulo
Na visão de Flavio Prado, Zubeldía não pode colocar os jovens da Copinha em uma “fogueira” no São Paulo. Lembrando o caso de William Gomes, dono de um grande potencial, o jornalista considera que o treinador prejudicou o jovem com uma escalação totalmente equivocada em campo.
“Quero ver se vão dar chances para esse moleque jogar no time principal. Não é quando tá 2 a 0 para o Palmeiras. Tem que botar contra as ‘babas’ também. Ele pega um dos gringos ruins e coloca no jogo fácil.”
“O que ele fez com o William (Gomes)… ele queimou o garoto por um erro dele! Ele que escalou mal. Colocava toda hora o Michel Araújo, aquela coisa horrorosa, e não colocava o Rodrigo Nestor. Os caras arrebentam.”, disparou.
Serventia da Copinha
Embora conquistar o troféu seja importante, Flavio Prado destacou que a Copinha, de fato, serve para revelar jogadores. Diante disso, o time derrotado tem condições de, no futuro, conseguir um maior êxito com os atletas da base em relação ao campeão.
“O fundamental é saber quem os técnicos vão aproveitar. Tanto o Zubeldía e o Ramón Díaz trazem jogadores nota cinco ou seis da Argentina e não aproveitam os meninos da base. Copinha não significa nada! Ganhar ou não ganhar, tanto faz. O legal é quando promove os jogadores.”, indicou.