O Palmeiras encerrou o patrocínio da Crefisa, que durou 10 temporadas e rendeu diversos títulos para o clube, como duas Libertadores, quatro Brasileiros e duas Copas do Brasil. E com a chamada “Era Crefisa” chegando ao fim, a comparação com outra parceria de sucesso é inevitável.
Nos anos 90, o Verdão foi patrocinado pela Parmalat, onde conquistou diversos títulos importantes, como Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil e Mercosul, além de sair de uma fila de quase 17 anos sem títulos.
Na ocasião, o Verdão montou verdadeiras seleções e encantou o país. Vale destacar que era outra época, em que os grandes craques atuavam mais tempo no Brasil.
Apenas dois jogariam no Palmeiras nos anos 90
No programa esportivo “Bate Pronto”, da Jovem Pan, o jornalista Flavio Prado fez uma comparação desses dois momentos da história do Palmeiras, entendendo que nos anos 90, com a Parmalat, o Verdão tinha times bem superiores com os que foram montados nesses últimos dez anos.
“Se falarmos de futebol, parece coisas diferentes, mundos diferentes. O Palmeiras da Parmalat era um futebol de sonhos, eram jogadores maravilhosos, futebol lindo. Você tinha Djalminha, Edílson, Edmundo, Rivaldo, Roberto Carlos, Cafu, Antônio Carlos… para mim, não tem nem grau de comparação”, iniciou.
“Eu arriscaria dizer que, com boa vontade, desses 10 anos da Crefisa, no máximo um ou dois jogadores jogariam na “Era Parmalat””, opinou o jornalista.
Então, Flavo Prado foi questionado sobre quem seriam esses jogadores que jogariam no time da Parmalat. O comunicador citou dois, mas sem convicção que jogariam de fato.
“Talvez o Dudu no auge e o Gustavo Gómez, mas era difícil, tinha Roque Jr. e Antônio Carlos, acho que os dois são bem melhores que o Gustavo Gómez, embora ache o Gómez ótimo”, disse.
“O goleiro do Palmeiras hoje é espetacular, o Weverton é maravilhoso, mas o goleiro da Parmalat era o Marcos, até o Weverton acha o Marcos melhor”, completou Flavio Prado.
Comparação de treinadores
Por fim, o jornalista falou sobre Abel Ferreira e Vanderlei Luxemburgo, principais treinadores das duas “Eras” vitoriosas. Na opinião dele, não há nem comparação entre os dois comandantes.
“O Luxemburgo era um revolucionário tático, fazia coisas maravilhosas. O Abel tem o mérito dele, trabalha bem, conseguiu resultado, mas não é o tipo de futebol que eu gosto”, finalizou Flavio Prado.