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Facincani, em podcast no YouTube (Reprodução)
Felippe Facincani vê o Palmeiras com o potencial de, no futebol brasileiro, estabelecer o mesmo domínio de Michael Schumacher na Fórmula 1. Porém, apesar da imensa vantagem, o clube paulista acabou decepcionando nas principais competições de 2024. Como o desempenho no início da atual temporada vem sendo irregular, a hegemonia em questão pode acabar ficando pendente.
“O Palmeiras, em orçamento, é como se fosse a Ferrari do Schumacher no começo dos anos 2000. Aquele carro que, sozinho, ganhava corridas. Desde que tivesse um bom condutor. O problema é que o Palmeiras, com esse orçamento gigante e gordo, tem o Nakajima como piloto.”, disse Facincani, em live no YouTube.
“Essa é a condução do Palmeiras. Uma Ferrari que abdica do Schumacher para comandar um carro que não necessitava muito do que alguém para fazer curvas e guiá-lo para vitórias. É um Palmeiras perdido e não sabe como se guiar.”, acrescentou.
Fortuna à disposição do Palmeiras
Sem contratar Andreas Pereira e Claudinho, o Palmeiras segue encontrando dificuldades para reforçar o elenco com nomes de peso. Porém, o problema não está ligado ao aspecto financeiro, já que Facincani sinalizou o dinheiro à disposição para contratações no mercado da bola.
“O Palmeiras está pobre e quebrado? Antes fosse. O Palmeiras tem, garantido em orçamento, mais de 70 milhões de euros (R$ 424 milhões).”
Facincani destaca “circo” no Palmeiras
Embora o cenário seja amplamente favorável, Facincani considera que, administrativamente, o Palmeiras vem decepcionando. Trazendo um novo paralelo, desta vez com um circo, o jornalista detonou o trabalho de Leila Pereira e Anderson Barros nos bastidores.
“O Palmeiras, hoje, é um circo de ponta cabeça. Se o Palmeiras comprar um circo e ele tiver um elefante que é uma atração mundial, ele anuncia que está de dieta, fez uma bariátrica e passa a pesar 60kg. Esse é o tipo de circo que o Palmeiras gerencia.”
“É um circo capitaneado pela Leila Pereira e toda anuência do departamento de futebol que tem o Anderson Barros na maior hierarquia. A dupla que não consegue se alinhar em termos de ideia e planejamento. O Palmeiras não consegue sequer trazer jogadores de média para baixa expressão.”, disparou.