Um dos jogadores de maior sucesso na década de 1990 e início dos anos 2000, o ex-centroavante Dodô poderia ter tido uma trajetória diferente atuando na Europa.
“Em 1997, eu fiz 57 gols pelo São Paulo. Foi a temporada que fui para a seleção e tive propostas da Inter de Milão e Barcelona, conta o atual comentarista ao Um Assado Para…
Especialmente, sobre o clube espanhol, Dodô não teve a transferência concretizada por conta de um companheiro de clube.
“(Eu não fui) porque o Denílson foi vendido para o Betis. Então, meu empresário e a diretoria acharam melhor eu ficar”, arremata o ex-jogador.
Valorização no São Paulo
Depois dessa negociação frustrada com o Barcelona, Dodô disse que teve uma valorização na hora de renovar o contrato.
“Melhoraram meu contrato, mas perdi a oportunidade de ir (para a Europa), finaliza na mesma entrevista.
Ainda de acordo com Dodô, até hoje ele mantem o recorde de ser o maior artilheiro em uma única temporada do Tricolor por causa dos número estabelecido em 97. Vale lembrar que ele foi formado na categoria de base do SPFC.
Carreira de Dodô
O fato é que além do São Paulo, o ex-centroavante tem no currículo passagens por Santos, Fluminense, Botafogo e Palmeiras e Vasco. Fora do Brasil, ele jogou na Coréia do Sul, Oriente Médio e Japão.
Com a camisa da seleção brasileira, ele disputou cinco jogos e marcou dois gols, sob o comando de Zagallo.
Denílson teve negociação histórica
A transferência de Denílson para o Betis ficou na casa dos 32 milhões de dólares e foi a mais cara da história do futebol superando a anterior, a ida de Ronaldo do Barcelona para a Internazionale fechada na casa dos 19 milhões de euros na época.
Boa parte do valor da venda de Denílson foi revertida em reformas gerais do Morumbi como pintura de cadeiras, entre outras modernizações feitas no estádio.