Craque Neto alfineta torcida que se iludiu no Brasil: “Não tem dinheiro”
Apresentador da Band reprovou gastos elevados em reforços que trouxeram impacto negativo em 2025
Craque Neto avalia que o Flamengo vem sofrendo as consequências do descontrole financeiro na gestão de Rodolfo Landim. Levando em conta o montante gasto em 2024 (R$ 366,8 milhões), também houve uma alfinetada atrelada aos torcedores. Na visão do ex-jogador, os rubro-negros ficaram “iludidos” com a ideia de que o clube tinha recursos ilimitados, motivo pelo qual o exagero nas contratações sequer foi questionado.
“Olha o que a gestão anterior fez com o Flamengo. Gastar esse dinheiro todo? Só contratando, contratando, contratando… e os flamenguistas: ‘Nossa, que legal, que maravilhoso’. É mesmo? Agora não tem dinheiro para contratar.”, disse o comunicador da Band, em vídeo na Rádio Craque Neto.
“Um Flamengo que revelou Andrade, Adílio, Zico… fora os outros maravilhosos. O que fizeram? Hoje, está sem dinheiro para contratar. Ninguém vai falar nada?”, acrescentou.
Craque Neto elogia presidente do Flamengo
Por enquanto, BAP não vem autorizando grandes contratações no início da administração à frente do Flamengo. Como o presidente evitou repassar falsas ilusões aos torcedores, o comportamento foi enaltecido pelo Craque Neto.
“Há muito tempo que eu não vejo uma entrevista tão legal como foi a (entrevista) do presidente do Flamengo […] Parabéns ao presidente do Flamengo de ter essa visão. O Flamengo é um dos maiores times do mundo, a verdade é essa.”, afirmou.
Flamengo admite vender jogadores
Para equilibrar o fluxo de caixa, o Flamengo admite negociar atletas ao longo dos próximos meses. Alvo do Cruzeiro, Fabrício Bruno está cotado para render R$ 40 milhões, algo que ajudaria no planejamento de BAP.
“O Flamengo tem que vender mais do que compra, tem que vender mais e melhor do que fez até agora. O fato de termos contratado jogadores de moeda forte nessa segunda janela e não termos vendido ninguém causou um descompasso.”
“É desconfortável, teremos que fazer arranjos e muitas vezes temos que dar dois passos atrás para dar mais à frente depois. É preocupante, mas não é fatal.”, externou BAP.