Casagrande não escondeu o descontentamento com a seleção brasileira sub-20 após a acachapante goleada sofrida para a Argentina, por 6 a 0, nesta sexta-feira (24), e subiu o tom contra o técnico Ramon Menezes, elencando inúmeros erros da equipe e do treinador, que acumulou mais um insucesso.
No comentário feito no UOL Esporte, ele relembrou a derrocada do Brasil na última edição do Mundial, que culminou na não participação do país nos Jogos Olímpicos, e comparou o revés do Sul-Americano frente à Albiceleste com o fatídico 7 a 1 do time principal para a Alemanha.
“O time de Ramon Menezes demonstrou uma apatia inexplicável no maior clássico da América do Sul, contra o maior rival. Foi o maior vexame da história da seleção Sub-20, e eu não entendo de forma alguma como continua sendo o treinador após vários episódios vergonhosos com ele no comando”, disparou Casagrande.
“Fomos eliminados do último Mundial Sub-20 pela seleção de Israel, e, quando ele treinou a seleção principal, só acumulamos vexames. Mesmo assim, ele continua trabalhando para a CBF. Raça, motivação, entrega, técnica, tática… não houve nada”, complementou.
Olho na agenda
Depois de sucumbir de forma histórica para a arquirrival Argentina, a seleção brasileira volta a campo neste domingo (26), às 18h (de Brasília), quando encara a Bolívia, precisando urgentemente dos três pontos para alimentar sonho de classificação.
Nesta primeira fase do Sul-Americano sub-20, os times se enfrentam entre si dentro das chaves, e os três melhores avançam para a fase final. O escrete canarinho, diante da goleada sofrida, é o lanterna. Cada grupo é composto por cinco equipes, e a cada rodada uma delas folga.
Detonado por Casagrande, Ramon comandou time principal
Alvo de fortes críticas por parte de Walter Casagrande, Ramon Menezes chegou a treinar a seleção brasileira principal de forma interina, após o desligamento de Tite. Na oportunidade, ele trabalhou em três partidas do escrete, realizadas em 2023, se alternando entre sub-20 e o grupo principal.
Posteriormente, o treinador retornou à função original, e foi substituído por Fernando Diniz, que também foi acionado de forma interina e conciliando o cargo com o comando técnico do Fluminense.