Paulo Nunes, bastante valorizado na mídia esportiva, entrou na mira de outras empresas. Cotado para ocupar o espaço deixado por Denílson na Band, o ex-jogador não quis confirmar o interesse da Band, mas revelou que outras investidas ocorreram. Porém, existe uma prioridade de seguir na Globo, motivo pelo qual a presença no Jogo Aberto está descartada.
“Eu fui muito bem recebido e estou muito feliz trabalhando na casa. Tive possibilidade até de sair. Tive três propostas maravilhosas. Eu vou ser bem honesto. Tenho uma reunião para a gente ter detalhes… mas eu tive três contatos e fiquei muito feliz, até agradeço as pessoas que confiaram no meu trabalho. Amigos que trabalham em outras empresas e profissionais que acreditaram em mim.”, disse Paulo Nunes, em entrevista ao podcast “Conta & Manda”.
“Meu objetivo é continuar porque eu sou muito feliz na casa. Eu gosto de fazer o que eu faço. A condição que a casa dá é absurda. Mas fico muito feliz que as pessoas de fora consigam enxergar o meu valor.”, acrescentou.
Paulo Nunes admite receio sobre trabalhar na Globo
Dono de um estilo descontraído, Paulo Nunes avaliou, inicialmente, que não tinha o perfil da Rede Globo. Porém, como o maior veículo de comunicação do Brasil quis variar o estilo dos comentaristas, o desafio foi aceito.
“Quando vieram me contratar, eu disse que não tinha a cara da Globo. Eu falei que não tinha o perfil. Me falaram que queriam diversificar para situações distintas. Eu era a cara da mudança que queriam na Globo.”
“Eu nunca tive uma questão de ‘tá passando do ponto’. Eu sei o ponto de fazer a leveza e a ironia. Mas também tenho a seriedade de trabalhar.”, contou.
Prioridade em trabalho na Globo
Após o fim da carreira no futebol brasileiro, Paulo Nunes manifestou o desejo de trabalhar na função de comentarista. Recusando um convite do Craque Neto, o ex-jogador de Grêmio e Palmeiras, consolidado na Globo, explicou uma das prioridades fora da emissora.
“O Neto me chamou em 2011, só que eu não aceitei porque eu tinha muitos amigos atuando. Eu respeito quem não é assim porque consegue, mas eu não quero nenhum contato com nenhum atleta. A Globo, muitas vezes, nos manda para o hotel em que estão as delegações. E eu odeio isso.”
“Eu odeio tanto que eu fico no quarto. Não desço para tomar café, nem almoçar e jantar. Eu não quero ter contato com ninguém para ter isenção para criticar quando o cara não tá bem.”, externou.