Zinho, Rivellino e Tostão indicam camisa 10 acima da média no Brasil
Comentaristas não ficam em cima do muro e elege meio-campista extraordinário no futebol brasileiro
Zinho, Rivellino e Tostão indicaram o melhor meia no Brasil. Ex-atletas dos mais brilhantes do esporte bretão, o trio tem bagagem e moral para definir quem está acima dos demais em atividade no país.
Tetracampeão em 94, o titular do ESPN FC menciona nas suas tribunas nomes como Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, e Gerson, do Flamengo. Contudo, há outro camisa 10 que também chama muito sua atenção.
Protagonista da arrancada do Internacional no segundo semestre, Alan Patrick recebeu muitos elogios. Assim como em 2023, o meio-campista do Colorado mais uma vez acumulou números importantes na atual temporada.
“O Alan Patrick é um cara diferente. O Mauro Naves até disse ano passado que ele poderia ter tido uma chance na seleção brasileira. Eu acho ele muito bom jogador sim, um camisa 10 raro, meia, articula, que joga, faz gols e alimenta os atacantes”, declarou Zinho.
Rivellino destaca Gerson
Especialista na função, Rivellino tem classificado o meio-campista Gerson, do Flamengo, como um dos melhores jogadores do futebol brasileiro atualmente. Titular da seleção brasileira de Dorival Júnior, o camisa 8 rubro-negro é unanimidade entre os profissionais da mídia esportiva.
“O Gerson está novamente jogando uma barbaridade. Que fase está o Gerson”, se derreteu Rivellino, em participação no programa “Cartão Verde”.
Mais do que os gols e assistências, Gerson é uma verdadeira liderança entre os companheiros. Não à toa era o capitão da equipe carioca com Tite e manteve o posto também com Filipe Luís.
Tostão repete Riva e exalta meia do Flamengo
Na Folha de S.Paulo, Tostão reservou um espaço para falar sobre Gerson. Em sua análise, o volante mostra cada vez mais sua facilidade de desempenhar inúmeras funções no setor, seja mais adiantado ou recuado.
“Gerson mostrou mais uma vez que é ainda melhor jogando mais recuado, próximo do volante, como atuou contra o Peru, do que como um meia ofensivo ou pela ponta, como era habitual”, iniciou Tostão.
“Penso apenas que, na seleção, ele, Raphinha e o volante deveriam atuar mais próximos. Há um enorme espaço no meio-campo”, avaliou o comentarista.