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Zinho em entrevista para podcast - Reprodução/YouTube
O título da Libertadores trouxe alguns protagonistas do Botafogo, mas Zinho considera que o principal deles tenha sido Artur Jorge. A postura adotada pelo treinador, mesmo com um jogador a menos no início da final, foi destacada pelo ex-jogador.
Durante o ESPN FC, o tetracampeão do mundo escolheu o português como o grande destaque do time carioca. Apesar da desvantagem numérica, o técnico conseguiu taticamente ajustar a equipe dentro de campo, deixando o Atlético-MG sem saber o que fazer.
“Eu acho que foi muito mérito do treinador, meu voto é para ele também. O Botafogo tem um time coletivo maravilhoso. Eu acho que o Junior Santos é um destaque, o Luiz Henrique, o Barbosa, Marlon, são tantos destaques que eu acho que quem faz esse time se ajustar é o treinador. Escolho ele com ‘o cara’ do Botafogo”, afirmou Zinho.
Elogiado por Zinho, técnico do Botafogo ‘encontrou solução’ mesmo com um jogador a menos
Com a expulsão de Gregore, Artur Jorge chegou a colocar o volante Danilo Barbosa no aquecimento. Ali, muitos imaginaram que o treinador iria sacar um homem de frente para preencher o meio-campo. Entretanto, com o passar do tempo, notou que a equipe se adaptou taticamente e ‘segurou’ a substituição.
A decisão do técnico foi bastante elogiada, uma vez que ele encontrou uma solução sem precisar tirar um dos principais jogadores do setor ofensivo. Com o Atlético-MG pouco combativo, o Glorioso passou a acreditar mais e foi ao ataque. Com Luiz Henrique e Alex Telles, virou o primeiro tempo vencendo por 2 a 0.
Casagrande cita ‘nó tático’ de Artur Jorge sobre Milito
Assim como Zinho, Walter Casagrande fez questão de destacar o trabalho de Artur Jorge. Diferentemente de Gabriel Milito, que manteve a mesma formação, estando com um a mais, e acabou pagando caro.
“No primeiro tempo, o técnico do Botafogo deu um verdadeiro nó tático em Gabriel Milito, que errou ao manter três zagueiros e dois volantes, mesmo com um jogador a mais, sem ajustar sua equipe. O time alvinegro deu um show tático, técnico e coletivo, além de demonstrar uma força mental incrível”, escreveu Casão.
