Velloso se revolta ao apontar clube “oposto” ao Palmeiras no Brasil: “Gasta mal”
Comentarista vê necessidade de mudança após temporada frustrante do time alviverde
Velloso não aliviou após o vice-campeonato do Palmeiras no Brasileirão. Levando em conta que boa parte dos reforços contratados ficou devendo em 2024, o ex-goleiro vê uma série de escolhas erradas nos bastidores. Isso porque nenhum jogador chegou ao clube com status elevado e capacidade decisiva em campo.
“Quando o Palmeiras vai ao mercado, é muito ruim. As contratações são ruins, não vem ninguém para jogar, não vem ninguém pronto e gasta mal o dinheiro. O Palmeiras é um dos clubes que mais faturam no Brasil em negociações, vai bater R$ 1 bilhão de faturamento […] O Palmeiras contrata mal demais.”, disse Velloso, em seu canal no YouTube.
“Foi uma temporada pífia. O Palmeiras perdeu o espírito e a identidade.”, acrescentou.
Botafogo com gestão oposta ao Palmeiras?
Ao contrário do Palmeiras, Velloso lembrou que o Botafogo teve uma postura certeira no mercado da bola. Abrindo os cofres para reforçar o elenco, John Textor trouxe nomes como Luiz Henrique, Almada e Savarino, que foram decisivos nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores.
“O Textor acertou o time do Botafogo. O Barboza com o Bastos, que joga demais, virou uma bela dupla de zaga. Trouxe o Almada para resolver o problema do meio-campo. O Savarino chegou… e o melhor de todos, que é o Luiz Henrique. E teve o Igor Jesus, que é o centroavante da seleção. Ele fez quatro contratações, gastou uma grana, mas arrumou o time do Botafogo.”, prosseguiu.
Velloso sinaliza Estêvão sobrecarregado no Palmeiras
Chegando ao Palmeiras com aval de Abel Ferreira, Felipe Anderson e Maurício ainda não deslancharam no Palmeiras. Neste cenário, Velloso considera que Estêvão ficou sobrecarregado na reta final do Brasileirão, algo que teve impacto em tropeços da equipe.
“O Palmeiras gasta também. Só que traz Felipe Anderson, Maurício… e o cara que resolve? O cara que faz precisa fazer gols e decidir? Tem que depender do Estêvão, um menino de 17 anos. Ele não aguenta jogar os 90 minutos sobrecarregado do jeito que joga. Por isso que ele estava pedindo para sair.”, analisou.