Torcedores do Vasco querem que magnata grego compre a SAF do clube
O grego Evangelos Marinakis pode administrar a SAF do Vasco em 2025
A venda da SAF do Vasco está sendo avaliada pela diretoria nos últimos meses. A preferência dos torcedores vascaínos já está definida: o magnata grego Evangelos Marinakis.
Além do interesse da torcida, Marinakis de fato desponta como favorito para adquirir a SAF do clube. O bilionário é dono de clubes como Olympiacos, da Grécia, Nottingham Forest e Rio Ave, e se mostra comprometido com o sucesso esportivo de suas equipes.
O grego já confirmou seu interesse em comprar o Vasco e iniciou negociações com Pedrinho, atual presidente do Gigante da Colina. O processo está na fase de due diligence (processo de investigação e análise de uma empresa antes de um contrato ou investimento), com a expectativa de que a negociação avance em breve.
O Vasco deve vender, inicialmente, 70% das ações da SAF para Marinakis, de acordo com informações do SBT.
Experiência recente com SAF
Em 2022, o Vasco vendeu 70% de suas ações para o fundo americano 777 Partners, mas a gestão não atendeu às expectativas, levando a frustrações com promessas não cumpridas.
Inicialmente, o objetivo da empresa norte-americana era a de equiparar a situação financeira do Vasco com o rival Flamengo. Posteriormente, os objetivos se extenderiam para contratações de peso e, consequentemente, disputar títulos a nível nacional e continental.
Há uma guerra jurídica entre a diretoria vascaína e a A-Cap (empresa que comanda a 777 Partners), que deixou o controle das ações do clube – hoje gerido pelos associativos.
Times brasileiros adotam modelo SAF
Segundo pesquisa recente do ge, existem 63 SAFs em curso entre os times brasileiros atualmente. Entre os principais exemplos, estão o Bahia (Grupo City), Botafogo (John Textor/Eagle Holding) e Cruzeiro (BPW Sports/Pedro Lourenço).
Recentemente, a ascensão do Botafogo sob a gestão de Textor gerou frustração entre os torcedores do Vasco, que viam o clube alvinegro investir e crescer enquanto o Cruzmaltino enfrentava dificuldades com a 777 Partners.