Home Futebol Tostão indica atacante supervalorizado no Brasil: “Irregular”

Tostão indica atacante supervalorizado no Brasil: “Irregular”

Comentarista vê equipe caindo de qualidade quando o jogador é acionado em campo e citou uma "proteção" da imprensa e torcida

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Tostão em entrevista à Folha de S. Paulo (Reprodução - YouTube)

Tostão em entrevista à Folha de S. Paulo (Reprodução - YouTube)

Tostão avaliou a derrocada do Atletico-MG frente ao Botafogo, na final da Libertadores, e não poupou críticas ao alvinegro, classificando o desempenho no ano como frustrante. Nos comentários, sobrou até mesmo para Deyverson.

Na opinião do ex-jogador, criou-se uma euforia grande em torno do atacante, por conta de alguns tentos marcados, mas o camisa 9, segundo ele, sempre teve carreira de altos e baixos, e acabou tirando um pouco da qualidade ofensiva do Galo, sendo acionado como titular no time de Gabriel Milito.

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“Por causa de alguns gols decisivos, Deyverson, que sempre teve uma carreira bastante irregular, passou a ser o xodó da torcida e da imprensa, o Deivinho, elogiado até nas suas simulações grosseiras, bizarras. A sua escalação no time titular diminuiu a grande qualidade da dupla de ataque formada por Hulk e Paulinho”, opinou Tostão.

Números de Deyverson no Galo

Contratado pelo Atletico-MG após saída turbulenta do Cuiabá, Deyverson acumula 21 jogos com a camisa alvinegra, computando seis gols e duas assistências. Identificado com a Libertadores, o atacante anotou quatro tentos que foram decisivos para o time chegar à decisão, dois deles na semifinal frente ao River Plate.

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Estes tentos, inclusive, foram os últimos de Deyverson na temporada, desde então, são oito jogos de jejum, a maioria deles com o atacante figurando na condição de titular.

Tostão vê 2024 como fracasso para o Atlético-MG

Em outro momento da coluna, o ex-jogador questionou os investimentos do Galo na temporada na montagem do plantel e opinou que, muitas vezes, faltou repertório em termos de peças no elenco, em meio à maratona de jogos no calendário.

O comentarista ainda questionou o fato de Milito ter poupado um volume muito alto de titulares durante algumas partidas, o que na visão dele, impactou diretamente na identidade e no rendimento do time, quando o argentino poderia promover um rodízio máximo de três atletas por partida.

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