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Tostão cita técnico que parece estar perdido no futebol: “Perplexo”

Ex-jogador analisou a derrocada da equipe nas últimas semanas e se mostrou impactado com comportamento do comandante

Por Cido Vieira em 18/12/2024 06:52 - Atualizado há 4 minutos

Tostão em entrevista para o jornal "O Tempo" (Reprodução)

Tostão deu destaque para a conturbada fase do Manchester City, em texto publicado na coluna da Folha de S. Paulo nesta terça-feira (17). No material opinativo publicado, o lendário ex-jogador da seleção se disse impressionado pela forma com que Pep Guardiola tem reagido aos revezes.

Bastante abalado, o experiente treinador espanhol, segundo Tostão, tem “acusado o golpe” ao questionar a sua própria qualidade durante entrevista coletiva, após nova derrota no último final de semana. Nos últimos dez jogos realizados, o time inglês venceu apenas um, acumulando sete derrotas neste recorte.

Guardiola, mais uma vez, esfregou as mãos na sua careca, decepcionado. Ele disse após a partida que não estava sendo bom o suficiente. Parecia um jovem no início de carreira, perplexo e perdido. O futebol é mais importante que qualquer excepcional treinador. Mesmo sendo um Guardiola”, avaliou Tostão.

Tostão vê City exposto e fragilizado

Na opinião do ex-jogador, o City não tem conseguido replicar com sucesso a ousada tática de adiantar os zagueiros para o meio-campo exercendo uma marcação incisiva sobre o adversário para recuperar a posso de bola, estando assim bastante vulnerável às investidas do adversário.

No clássico diante do United, pela Premier League, dois erros defensivos custaram uma amarga virada em casa pelo placar de 2 a 1. No recorte dos últimos dez jogos, a equipe de Manchester foi vazada 26 vezes, um índice totalmente fora do padrão.

Guardiola desabafa após revés no clássico

Depois do revés sofrido para o United, de virada, em pleno Etihad Stadium, Guardiola se mostrou frustrado por mais um resultado negativo, e chamou a responsabilidade pela sequência atípica vivida, pregando foco no trabalho de remontada.

“Eu sou o chefe, sou o técnico e não sou bom o suficiente. É simples assim. Encontrar uma maneira de falar com eles, treiná-los, como temos que jogar e pressionar, como construir. Eu não sou bom o suficiente. Eu não estou bem, essa é a verdade”, discursou o treinador espanhol.

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