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Manifestantes egípcios levantam bandeira do Al Ahly, que perdeu dezenas de torcedores durante confrontos em uma partida em Port Said. (AP / Amr Nabil)
Durante entrevista à Cazé TV feita no Catar, torcedores do Al Ahly (EGI) responderam sobre quais clubes brasileiros eles mais conheciam e admiravam.
De saída o Santos de Pelé foi lembrado pro dois jovens torcedores egípcios, o que ainda mostra a influência do rei do futebol e a lembrança da passagem marcante de Neymar. Um dos entrevistados citou o Flamengo depois de uma “ajudinha” do amigo.
Em seguida veio o Fluminense, ainda fresco na memoria dos torcedores graças à participação no Mundial do Clubes, quando caiu frente ao Manchester City de Guardiola.
Super Mundial ajudou
Um dos torcedores, claramente com seus 40 anos de idade, deu uma aula futebolística sobre o Brasil: de uma vez só, elencou Palmeiras, São Paulo, Santos e Internacional.
Ao citar Flamengo e Palmeiras, fica evidente que o potencial econômico é fundamental para aumentar o alcance midiáticos das equipes para além da América Latina.
Isso mostra um conhecimento de uma parte dos egípcios na atuação dos times não apenas em copas continentais, como a Libertadores, mas também a presença de algumas deles no Super Mundial da FIFA. Ausência importante fo a do Botafogo, que poderia enfrentar os egípcios se vencesse o Pachuca (MEX).
Os mexicanos, aliás, bateram os egípcios neste sábado (14) nos pênaltis e vão enfrentar o Real Madrid de Vinícius Júnior em busca do título inédito.
Choque de gerações de torcedores
Ao ser entrevistado, um pré-adolescente citou duas equipes que não têm nada a ver com o Brasil: PSG e Fiorentina. Pode parecer estranho, mas faz sentido, pois a presença midiática de times da Europa no norte da África e Oriente Médio é enorme.
Muitos jovens têm como idolatria atletas que têm origem nesses países, como o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool, Sadio Mané, senegalês que atua no Al Nassr, Aubameyang, no Al-Qadsiah, da Arábia Saudita entre tantos outros.
Mas não só a Europa que vêm à memória de muitos torcedores egípcios: Neymar e Messi, dois latinoamericanos, são frequentemente lembrados e foram responsáveis por uma enorme legião de fãs com suas atuações por Barcelona e PSG.
