Sormani alfineta técnico badalado do Brasil: “Tem alguém pior?”
Comentarista vê treinador 'queimado' com alguns jogadores pelo estilo de trabalhar nos clubes por onde passa no futebol nacional
Sormani durante participação no "Opinião Placar" (Reprodução - YouTube)
Fábio Sormani voltou a subir o tom contra Fernando Diniz, em vídeo publicado em seu canal nesta quarta (18). Em meio aos questionamentos sobre a demora do Santos nos planos para 2025, o jornalista citou que a ‘sorte’ do Peixe sobre investidas por Dudu e Gabigol é justamente o treinador do Cruzeiro.
Na avaliação do comentarista, a manutenção de Diniz no comando técnico da Raposa faz os ex-jogadores de Palmeiras e Flamengo, respectivamente, ‘pensarem duas vezes’ antes de rumar para o time mineiro.
“O que ajuda o Santos nesse negócio do Dudu e do Gabigol é o fato de que o Fernando Diniz é o técnico do Cruzeiro. O cara vai pensar ‘eu não sei quem é o técnico do Santos, mas com o Fernando Diniz não dá pra trabalhar'”, iniciou Sormani.
“Pode acontecer isso. Tem alguém pior do que ele para você trabalhar nesse momento? ‘Oh, Sormani, mas ele foi campeão da Libertadores’. É o ponto fora da curva, então isso vai ajudar. Saiu um zumzum de que o Matheus Pereira queria deixar o Cruzeiro por não se adaptar à filosofia do Diniz”, complementou.
Diniz próximo de deixar o Cruzeiro
Ao término do Brasileirão, Fernando Diniz se revoltou durante coletiva ao tomar o conhecimento sobre seu possível desligamento no Cruzeiro. Incomodado com a situação, o treinador alfinetou a gestão dizendo não entender a eventual decisão, haja vista que tinha respaldo.
Depois de toda a polêmica, o treinador sentou com a diretoria, definindo assim a permanência para a próxima temporada. O comandante, inclusive, já iniciou o planejamento para traçar os objetivos visando 2025, na busca por reforços.
Números atípicos em 2024
A temporada 2024 de Fernando Diniz esteve longe de ser das melhores. O próprio treinador, em coletiva, chegou a admitir ter vivenciado o ano mais amargo de sua trajetória na função. Computando os índices por Fluminense e Cruzeiro, o comandante acumulou 44 jogos, com 13 vitórias, 14 empates e 17 derrotas.
No recorte apenas de jogos do Brasileirão, o fraco desempenho foi ainda mais expressivo: 22 jogos realizados, com apenas três vitórias. O retrospecto é complementado com sete empates e 12 derrotas.
