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Silas em participação durante programa da "ESPN" (Reprodução - YouTube)
Silas acredita que o Palmeiras precisa se preparar melhor para perder Abel Ferreira em um futuro próximo. Maior treinador do país em termos de longevidade, o português foi assunto no “ESPN FC” da última sexta (29), sendo apontando como peça importantíssima para a ‘engrenagem’ palestrina funcionar.
Na avaliação do comentarista, a diretoria do Verdão precisa encontrar alternativas e fixar um “plano B”, caso eventualmente vem perder um dos treinadores mais vitoriosos da sua história.
“Assim como o clube é maior do que o jogador, ele precisa ser maior do que o treinador. O Abel Ferreira não vai ficar no Palmeiras a vida toda. Eu aprendi que sucesso, sem sucessor, é fracasso”, iniciou Silas.
“Então, se o clube não tiver preparando alguém para substituir ele, na hora que ele sair vai dar um baque anímico muito duro. A direção precisa estar um passo à frente quando se trata de renovação”, complementou o ex-jogador.
Oficialmente, o contrato de Abel Ferreira com o Verdão é vigente até dezembro de 2025. Contudo, a presidente Leila Pereira já sinalizou de longa data o interesse na renovação contratual do comandante, que pode esticar vínculo por mais dois anos.
Palmeiras se reforça no mercado
Esboçando um processo de reformulação pontual, o Palmeiras já acertou a contratação do atacante Facundo Torres, do Orlando City, e está bem próximo de oficializar a chegada de Paulinho, do Atlético-MG. Nomes como Matheus Pereira (Cruzeiro), Andreas Pereira (Fulham), Vitor Roque (Betis) são cotados.
Por outro lado, o time palestrino já dispensou Dudu, que rumou ao Cruzeiro, e Lázaro, que não teve empréstimo renovado, retornando assim ao Almería, da Espanha. A lista, inclusive, deve ser ampliada nas próximas semanas.
Silas alerta postura do Cruzeiro
Em outro momento da atração esportiva, Silas foi enfático ao questionar os movimentos do Cruzeiro no mercado da bola. Na visão do comentarista, a diretoria celeste está, equivocadamente, concentrando o foco dos reforços em jogadores ‘medalhões’, e com idade elevada, algo que pode representar risco.
Durante a avaliação, Silas classificou que é necessário realizar uma mescla entre juventude e experiência, haja vista que o calendário do futebol brasileiro exige esse equilíbrio.
