Aproveitando a alta procura por “Ayrton Senna” na internet, a empresa Oddspedia cruzou dados do Google Trends e Google Analytics, duas ferramentas de análise de audiência, para descobrir quais são os termos mais pesquisados sobre o piloto brasileiro.
Foi observado um auge no interesse sobre Senna em 1 de dezembro, dois dias após a estreia da série da Netflix, entre 1 de maio e 10 de dezembro. Ao considerar o dia anterior ao lançamento, houve um aumento das buscas em 2400% após o início da exibição da obra. Veja quais foram os principais assuntos de maior interesse nas buscas online:
Morte de Senna
A morte de Ayrton Senna está no topo das perguntas mais recorrentes: “Como Senna morreu?” “Qual a causa da morte de Ayrton Senna?”; no que, entre as pesquisas em alta, 13,89% foram sobre esse tópico.
Ayrton Senna morreu em 1º de maio de 1994 aos 34 anos durante a sétima volta no Grande Prêmio de San Marino da Fórmula 1, em Ímola, Itália. O brasileiro perdeu o controle do carro e colidiu na barreira da curva Tamburello. Chegou a ser levado ao Hospital Maggiore, em Bolonha, na Itália, mas não resistiu as ferimentos.
O piloto estava a 300 quilômetros por hora, quando o braço direito da suspensão dianteira saiu em direção a sua cabeça, acertando abaixo da viseira. A informação fornecida pelos médicos foi que ele teve morte cerebral instantânea.
Impacto nas redes sociais
A segunda pergunta mais buscada no Google, com 11,11% de interesse, é “Qual o impacto de Senna nas redes sociais?” “Como as redes sociais lembram Ayrton Senna?”
Senna faleceu antes da popularização dos smartphones, Internet e redes sociais, portanto, nunca teve um perfil oficial. Sua presença online é representada pelas contas do seu Instituto e pelo perfil da série produzida pela Netflix.
Fãs e admiradores também possuem perfil em sua homenagem, como o Ayrton Senna Live Brasil, que possui mais de 300 mil seguidores.
Senna teve uma reencarnação?
Com 1,1% das pesquisas frases como “Ayrton foi reencarnado?” e “Discussões sobre a reencarnação de Senna”, evidenciam o desejo por uma continuidade da existência do piloto, mesmo sem evidências muito claras desta possibilidade no momento presente.
Senna era católico, e relatava em entrevistas que costumava rezar antes das corridas e que sentiu a presença de Deus durante a última volta da corrida no Grande Prêmio do Japão, em 1988. Uma de suas frases mais lembradas é “Pilotar é a minha maneira de servir a Deus”.
No túmulo do piloto, localizado no Cemitério do Morumbi na Zona Sul de São Paulo, consta a frase: “Nada pode me separar do amor de Deus”.