Carlos Alberto Parreira participou, ao lado de Dunga, de uma entrevista para o canal Museu da Pelada no YouTube. O Capitão do Tetra visitou a residência do treinador.
O técnico que dirigiu a seleção brasileira na campanha consagradora da Copa do Mundo de 1994 reconheceu o valor do eterno camisa 8 tetracampeão mundial.
“Você não imagina a emoção de receber na minha casa esse nosso tetracampeão do mundo. Por tudo, fico até arrepiado, que ele representou pra seleção brasileira. O Dunga foi o capitão, o líder, o jogador. Me ajudou muito”, enalteceu o ex-treinador do escrete canarinho.
Dunga enalteceu Parreira
Presente ao lado de Parreira na entrevista, Dunga agradeceu as palavras, demonstrando total gratidão ao seu treinador no quarto título mundial do Brasil.
Além do treinador, Cafu também enfatizou a importância do camisa 8 em 1994, principalmente na decisão contra a Itália.
O ex-meio-campista destacou Carlos Alberto Parreira não só no futebol, como também como ser humano.
Assim, Dunga mencionou mais uma vez as críticas que recebeu depois da derrota na Copa do Mundo de 1990, na Itália.
“Professor Parreira acreditou em mim. Poucos teriam coragem de me chamar depois de 90. Sempre conversou muito comigo, era muito mais do que o meu treinador. Ele sentava depois dos treinos, dos jogos. Conversamos sobre tática, sobre jogo, sobre obras de arte, sobre pintura, sobre museu. Me preparou pra vida”, declarou o Capitão do Tetra.
A importância de Romário e Bebeto
A dupla de ataque da seleção brasileira de 1994 foi fundamental para o quarto titulo mundial do Brasil em Copas do Mundo.
Tanto que muitos afirmam até hoje que Romário ganhou ‘sozinho’ o tetracampeonato, sendo municiado por Bebeto.
Desse modo, Dunga e Parreira ressaltaram o jogo coletivo da seleção brasileira há 30 anos. “O time joga pra quem faz gol”, comentou o volante que ergueu a taça em 1994. “A gente vai trabalhar pra eles [os atacantes]”.
A dupla aproveitou para ironizar. “Hoje os caras falam em transição, em velocidade, em posse de bola. A gente já fazia isso em 94”, disse Dunga. “Só que a gente não falava, a gente fazia”, divertiu-se Carlos Alberto Parreira.