Eleito presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, já começou a se mexer para tomar as primeiras decisões da diretoria que assumirá de vez o cargo no próximo dia 1/1. Uma delas deverá mexer na previsão de orçamento que o clube terá à disposição em 2025.
Segundo o GE, Bap indica que o balanço projetado para o próximo ano sofrerá alterações em relação ao que fora proposto por seu antecessor, Rodolfo Landim. O texto, que não foi votado pelo Conselho de Administração flamenguista por conta de pareceres que pediam ‘estudos detalhados’, não terá mais a sua apreciação por conta da mudança na direção do Rubro-Negro.
Orçamento e estádio na pauta
Caberá à nova diretoria elaborar o orçamento do clube em 2025. Emílio Habibe, eleito presidente do Conselho, será quem determinará como a futura gestão do Flamengo deverá proceder para tal e também apontar as datas de apresentação e votação do novo texto pelo órgão, este estimado em 60 dias contando a partir de 1/1.
Esta elaboração não apenas englobaria o orçamento do próximo ano em si, mas também com outras provisões financeiras as quais o Rubro-Negro deverão lidar agora com a nova gestão de Bap. Também deverão ser revisados os planos do orçamento da construção do estádio e o Plano Estratégico Trienal.
Dinheiro de reforços ‘intocável’ no Flamengo
Todas estas possíveis alterações não deverão trazer preocupações aos torcedores flamenguistas no quesito mercado da bola. As previsões do Fla para compra e venda de atletas não deverão sofrer alterações mais criteriosas na análise do balanço futuro do clube para 2025, já que, em caso de não aprovação de um texto pelo Conselho de Administração, o orçamento anterior (de 2024) é que será o aplicado como base, devidas correções.
No balanço previsto para este ano, o Flamengo teve estipulado como ‘teto’ para compras de atletas cerca de 30 milhões de euros (R$ 160,8 milhões na época). Valores menores do que os 20 milhões de euros (R$ 127 milhões) previstos para contratações que o texto feito por Landim para 2025 tinha como projeção. Na avaliação feita pela nova gestão, haverá dinheiro considerado ‘suficiente’ para suprir as necessidades por reforços da equipe.