Milton Neves aponta “frescura” dos jogadores da seleção brasileira: “Modernidade”
O comunicador comentou sobre o atual momento do Brasil e fez uma crítica sobre algo que é comum hoje em dia
Um dos grandes nomes do jornalismo esportivo, Milton Neves esteve no programa esportivo “SambaGol”, da rádio Transcontinental FM, onde falou sobre a sua carreira e deu os seus pitacos sobre o momento atual do futebol.
Então, em uma hora de mais descontração da entrevista, o comunicador estava falando que não gostava de tatuagem, algo que muitos jogadores têm hoje em dia.
“O dia que eu for presidente da república eu vou proibir tatuagem”, brincou.
Na sequência, o apresentador do programa fez uma pergunta em relação a isso, questionando também os cabelos coloridos, algo que também é tendência hoje em dia.
“O que acha de jogador todo tatuado e com cabelo pintado na seleção?”, questionou.
Milton Neves, então, disse não gostar desse estilo e relembrou alguns jogadores de antigamente que tinham outro visual.
“Meu Deus do céu. Eu falei de Pepe, Ademir da Guia, Tostão… ninguém tinha essas frescuras. Eram caras sérios, inteligentes, sem essas modernidades. Sim, eu sou um cara retrospectivo”, disse o comunicador.
Milton Neves critica seleção brasileira atual
Em outro momento, ainda à rádio, Milton Neves falou sobre o ano da seleção brasileira, na qual ele avalia como negativo. O jornalista, porém, não culpa o técnico Dorival Júnior, entendendo que a safra atual de jogadores não é boa.
“O Dorival Júnior é competente, mas ele deu azar porque não tem quem convocar. A seleção brasileira, hoje, é uma Bolívia em má fase. Nós não temos jogador, o coitado não tem o que fazer. Sai a convocação e a gente fala: ‘quem?’, com todo respeito aos caras”, opinou.
“O Dorival não tem culpa nenhuma. Se não tem jogador, não ganha. Técnico não joga, ele aprimora o time”, completou Milton Neves.