Mano Menezes, do Fluminense, nomeia técnico diferenciado no Brasil: “Ideia de jogo”

Mano Menezes concedeu entrevista para a Rádio Grenal nesta semana. Entre os assuntos abordados, está seu trabalho no Fluminense em que conseguiu salvar a equipe carioca do rebaixamento no Brasileirão Betano na última rodada.

O experiente técnico gaúcho assumiu o comando do Tricolor das Laranjeiras em julho, em substituição a Fernando Diniz.

Mano aproveitou para destacar as distinções de seu estilo para o antecessor na equipe carioca. “O técnico anterior era o Diniz, que vinha de uma conquista de Libertadores. Mas tem uma ideia de jogo de futebol bem diferente da grande maioria dos técnicos brasileiros e da minha até um pouco mais”, admitiu.

Mano Menezes reconheceu diferenças do elenco para seu estilo

Ao mesmo tempo, chamou atenção para as características do grupo de jogadores à disposição formado por Fernando Diniz, atualmente no Cruzeiro.

“A gente entendeu que podia ajudar nessa hora, até para propor alguma coisa um pouco diferente. Encontramos um pouco de dificuldade pela característica do elenco montado, que era um elenco muito voltado pra um jogo mais técnico, um jogo mais curto, um jogo de toque de bola, de posse”, analisou Mano Menezes, elogiando a inteligência de seu elenco.

Justificativa sobre Marcelo

O técnico do Fluminense, que renovou o contrato até o fim do ano com o clube carioca, explicou o atrito com Marcelo.

Na oportunidade, Mano Menezes estava pronto para colocá-lo em campo contra o Grêmio no Maracanã, mas mudou de ideia após ouvir algo do atleta que não lhe agradou.

Após a discussão na beira do gramado com o lateral-esquerdo, o jogador teve seu contrato rescindido em comum acordo. O vínculo iria até o fim de 2024.

À Rádio Grenal, Mano Menezes esclareceu que a polêmica com o ex-lateral do Real Madrid não foi um fato isolado no vestiário tricolor.

O técnico acrescentou que a saída de Marcelo vinha sendo planejada para depois do Brasileirão Série A.

“A situação já vinha sendo administrada para chegar no final do ano sem um atrito maior, sem uma rusga maior, porque a gente vivia um momento de dificuldade”, relatou, completando sobre a discussão na beira do gramado: “Tinha chegado num ponto que aquilo foi a gota d’água”.