Home Futebol Luxemburgo cobra CBF e aponta dois técnicos fora da curva no Brasil

Luxemburgo cobra CBF e aponta dois técnicos fora da curva no Brasil

Treinador multicampeão trouxe alerta sobre presença de estrangeiros dentro do futebol nacional

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Luxemburgo, em treino no Corinthians (Rodrigo Coca - Corinthians)

Luxemburgo, em treino no Corinthians (Rodrigo Coca - Corinthians)

Vanderlei Luxemburgo reprova o alto número de estrangeiros em atividade no Brasil. Levando em conta que nem todos os profissionais do exterior são competentes para dirigir grandes clubes, o técnico vê Artur Jorge, do Botafogo, e Abel Ferreira, do Palmeiras, como nomes que, de fato, são acima da média.

“Eu não sou contra os treinadores estrangeiros porque eu fui estrangeiro no Real Madrid. Mas será que todos estrangeiros que estão aqui e ocupando espaço de alguns brasileiros, todos eles são competentes para dirigir grandes clubes?”, disse Luxa, durante congresso em Santos.

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“O Artur Jorge é bom, Jorge Jesus é bom, o Abel é bom, mas será que todos os 14 ou 15 que estão (no Brasileirão) são bons?”, acrescentou.

Luxemburgo cobra CBF por rumos do futebol brasileiro

Na visão do Luxemburgo, a CBF está contribuindo para que a essência do futebol brasileiro seja perdida. Isso porque a influência dos estrangeiros, segundo o técnico multicampeão no país, está mudando o estilo nacional.

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“Nós estamos perdendo nossa formação profissional porque o curso da CBF não é mais feito por brasileiro, são feito por portugueses. É um futebol formado para jogar no futebol europeu. Nossa escola de formação de treinadores da CBF está fazendo formação de treinadores para a cultura europeia. Por isso que estamos vendo um futebol totalmente diferente.”, alertou.

Prioridade envolvendo técnicos nacionais

Diferentemente do que acontece no Brasil, Luxemburgo destacou que Espanha e Inglaterra, por exemplo, priorizaram os treinadores do país. Como não existe uma perspectiva de mudança dentro da CBF, o ex-comandante da seleção evitou projetar um cenário de reviravolta.

“A Espanha faz curso para quem? A Inglaterra faz curso para quem? O curso é dado para eles. Eu sempre fui gestor e tenho essa coisa dentro de mim. Não sei o que vai acontecer.”, concluiu.

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