Leão define craque brasileiro injustiçado na Copa do Mundo de 1970: “Colocava no lugar do Tostão”
O ex-goleiro e treinador aposentado também colocou um ex-meio-campista da seleção brasileira acima de Gerson Canhotinha
Emerson Leão fez parte da histórica seleção brasileira tricampeã mundial da Copa do Mundo de 1970. O histórico goleiro foi, ao lado de Ado, reserva de Félix no esquadrão que triunfou no Mundial do México.
Ao citar grandes jogadores que foram injustiçados no Brasil, Leão, que seria titular nos Mundiais de 1974 e 1978 e estaria também em 1986, inicialmente se mostrou inconformado com Mané Garrincha estar sendo esquecido pelas novas gerações.
“Fazer uma seleção de todos os tempos do Brasil e não colocar o Garrincha é sacanagem”, protestou o ex-técnico, em entrevista para Duda Garbi no podcast Um Assado para….
Leão exaltou Dirceu Lopes
Além do eterno camisa 7, Leão mencionou um outro craque subestimado na seleção brasileira. Assim, citou Dirceu Lopes.
O histórico meio-campista do Cruzeiro não foi convocado por Zagallo para o Mundial de 1970 no México.
“Eu falo que o maior injustiçado do Brasil como atleta em termos de seleção brasileira chama-se Dirceu
Lopes”, destacou o ex-camisa 1.
Para Emerson Leão, o atleta cruzeirense era ‘espetacular’, merecendo ser titular do célebre escrete canarinho campeão no México na vaga de Tostão, companheiro de Dirceu Lopes no clube mineiro.
“Craque tem que jogar, então ele tinha que jogar. Problema do treinador, vai ter que escalar. Tinha o Tostão, eu colocava no lugar do Tostão”, opinou o ex-técnico.
Falcão acima de Gerson
Além disso, Leão surpreendeu ao definir outro craque da seleção brasileira de 1970 como inferior a um jogador que faria parte da geração seguinte.
Na opinião do ex-arqueiro, Paulo Roberto Falcão foi superior a Gerson Canhotinha. “O Falcão pra mim jogava mais que o Gerson. Só que o Falcão ainda era bebê”, brincou. “Eu tô dizendo pelo futebol, não pelo nome”.