Flávio Prado vê time indo na direção do Corinthians por dívidas: “Conta não fecha”
Comentarista da rádio Jovem Pan faz alerta sobre aumento de valores devidos e novas contratações no mercado
O jornalista Flávio Prado participa de programa na Jovem Pan (Reprodução)
O São Paulo deve anunciar nos próximos dias a contratação do meio-campista Oscar como grande reforça para a temporada 2025, mas, na opinião do jornalista Flávio Prado, se o time paulista quer realmente entrar nos trilhos, deveria pisar no freio com os gastos elevados e equilibrar as contas.
Em participação no “Bate-Pronto”, da rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (23), o comentarista destacou que se mantiver o mesmo sistema que vem utilizando nos últimos anos, as dívidas tendem a continuar crescendo e o clube seguindo no mesmo ritmo do rival Corinthians, que já deve nada menos do que R$ 2,4 bilhões atualmente.
“Antes de qualquer coisa, o São Paulo precisa se equilibrar financeiramente. Se não, não adianta nada. Não há título que valha você quebrar o clube. Tem que optar pelo equilíbrio financeiro”, destacou Flávio Prado.
“A dívida do São Paulo está subindo, já está em quase R$ 1 bilhão. A coisa fica complicada. Vira mais jeito Corinthians. Investe. Depois não tem de onde tirar e a conta não fecha. A conta não fechando, não consegue ter um equilíbrio para ter um time competitivo”, completou o jornalista.
Flávio Prado aprova chegada de Oscar, mas faz alerta
A contratação do jogador, revelado pelo próprio clube e que que estava há oito temporadas atuando na China, foi aprovada pelo comentarista da Jovem Pan, que, no entanto, fez uma ressalva.
“O Oscar imagino que ainda tenha muita coisa para dar ao futebol brasileiro. Sempre foi muito bom jogador. Muito sério profissionalmente. Acho que tecnicamente não dá para discutir. Mas não adianta ele vir, o São Paulo brigar por um título ou outro, e continuar endividado”, alertou Flávio Prado.
São Paulo erra nas contratações?
Na opinião de Flávio Prado, o Tricolor nos últimos anos tem errado demais ao priorizar contratações de atletas fracos e não aproveitar os jovens revelados em Cotia, em seu CT das categorias de base.
“O São Paulo não dá chances para os meninos da base. Traz um monte de jogador meia-boca, ruim. A maioria do dinheiro é jogador no lixo. Não ganha nada, ou eventualmente um ou outro dá certo, vez ou outra ganha um título e não sai do buraco. Não sai do lugar. Não tem estabilidade. Corinthians é a mesma coisa”, criticou o comentarista.
