Flávio Prado elege dois times mais “equilibrados” no Brasil: “Vão sobrar”
Comentarista do Jovem Pan destaca modelo utilizado de venda de jovens promissores e compra de atletas prontos
Flávio Prado é comentarista da rádio Jovem Pan - Reprodução/YouTube
Equilíbrio financeiro é a chave do sucesso no futebol e na vida, segundo Flávio Prado. Como maiores exemplos no futebol brasileiro, o jornalista destaca Palmeiras e Flamengo e alerta que se outros clubes não fizerem o mesmo, ficarão cada vez mais para trás.
“Foi o equilíbrio financeiro que colocou o Palmeiras onde ele está, trouxe de novo credibilidade. Foi o equilíbrio financeiro que fez o mesmo com o Flamengo”, destacou o comentarista, durante participação no programa “Bate-Pronto”, da rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (23).
Flávio Prado relembrou que as duas potências do Brasil hoje há alguns anos estavam com pouquíssimo crédito no mercado e passavam por apuros.
“Um pouquinho antes do Paulo Nobre, ninguém queria jogar no Palmeiras. Era desacreditado. Até que veio o Dudu, aquele choque, o Palmeiras se equilibra e aí não segura mais. Com o Flamengo a mesma coisa. Era mega desacreditado”, destacou.
Flávio Prado prevê clubes sobrando?
No entanto, após uma ótima reestruturação conseguiram colocar as contas e dívidas em ordem. Hoje, ambos têm poder aquisitivo para contratar jogadores considerados caros no mercado.
“O Palmeiras mudou a maneira de fazer a coisa esse ano, pelo jeito. Até agora não confirmou Andreas Pereira e Paulinho, mas o que que o Palmeiras tem feito? Revela o garoto na base, bota para jogar, vende por uma fortuna e usa esse dinheiro para comprar jogadores importantes. Flamengo? A mesma coisa. Pega o garoto, vende. Traz jogador lá de fora. Mas ele está dentro de um equilíbrio econômico”
“Esses dois vão sobrar aqui no Brasil. Palmeiras e Flamengo e, eventualmente, o Botafogo, vão sobrar”. finalizou.
Outros clubes organizados
Além de Flamengo, Palmeiras e do Botafogo, também citado, Flávio Prado ainda indicou outros três clubes que tendem a ter um crescimento ainda maior nos próximos anos por estarem cada vez mais organizados.
“O CEO do Red Bull Bragantino é muito ruim, mas o time tende a crescer. Tem o Bahia, que vai se estabilizar. Tem o Fortaleza já estabilizado. Quem não se estabilizar, não vai competir”, alertou.
