Campeão da Libertadores e do Brasileirão Betano, o Botafogo parece ter deixado para trás os anos difíceis e lutas anuais contra o rebaixamento. Flávio Prado reconhece que a chegada de John Textor mudou o Glorioso da água para o vinho.
Depois de bater na trave, em 2023, o Fogão voltou ainda mais forte e disposto a conquistar coisas grandes. Dito e feito. Nesta temporada, o torcedor voltou a sorrir.
“O Botafogo vivia lá embaixo. Era um time totalmente desacreditado, desprestigiado, vivia única e exclusivamente dos anos 60 maravilhosos, espetaculares, jogadores fabulosos. Realmente, o último título de que se falava tinha sempre aquela contestação de uma arbitragem horrível contra o Santos. Era uma equipe que ou estava na segunda divisão, ou lutando para não cair”, afirma Flávio Prado.
Flávio Prado destaca ‘novo’ status do Botafogo
Engana-se, porém, que 2024 terminou para o Botafogo. Tão logo depois de conquistar o Campeonato Brasileiro, o elenco ‘correu’ para o Aeroporto. Na quarta-feira, a equipe de Artur Jorge encara o Pachuca, do México, pela semifinal do Intercontinental.
“Ganhou uma outra dimensão. O Botafogo é um case de sucesso, você pega um time que está na segunda divisão constantemente e ele conquista dois títulos importantes. O Textor não é um mecenas, é um empresário investindo em um negócio”, analisa Flávio Prado.
Fogão fez investimentos importantes
Além de um bom scout, descobrindo jogadores com baixo custo financeiro, o Botafogo também investiu alto em atletas que elevaram e muito o nível do elenco.
Thiago Almada, por exemplo, custou US$ 25 milhões (R$ 137,4 milhões na cotação da época), sendo a contratação mais cara da história do futebol brasileiro.
A operação para tirar Luiz Henrique, do Betis, foi necessário pagar 20 milhões de euros (R$ 106,6 milhões). Em campo, ambos justificaram os valores e foram fundamentais nos títulos.