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Fórmula 1 hoje: Eddie Jordan revela batalha contra câncer de próstata

Ex-chefe de equipe vem atuando na função de comentarista da categoria para mídias britânicas desde 2009

Por Carlos Lemes Jr em 12/12/2024 09:52 - Atualizado há 31 segundos

Eddie Jordan deu a primeira oportunidade de Michael Schumacher na F1 (Mark Thompson/Getty Images)

Eddie Jordan, um dos mais importantes chefes de equipe da F1, revelou que está travando uma batalha contra o câncer de próstata.

“Entre março e abril, descobri um câncer de próstata que se irradiou para a pélvis e coluna. Tem sido tempos difíceis”, revelou o ex-chefe de equipe, que levava seu nome, ao podcast Formula For Success. A atração é comandada pelo ex-piloto David Coulthard.

Em outro trecho da entrevista, Jordan contou que tem refletido muito, durante o tratamento da doença.

“Não deixe para trás (o diagnostico). A vida dá outras chances. Se seguir, o conselho do médico, podemos estender nosso tempo para uma vida melhor”, continuou o irlandês que está com 76 anos. Ele finaliza:

“Não seja estupido e tímido. Vamos olhar para o nosso corpo”, concluí.

Jordan teve time de F1 em 14 temporadas

O fato é que Eddie fez parte do “circo” da categoria por 14 temporadas do mundial (de 1991 a 2005). Foi lá que o brasileiro Rubens Barrichello e Michael Schumacher deram seus primeiros passos na categoria.

Além disso, entre o fim da década de 90 e inicio dos anos 2000, a equipe chegou a disputar o título de pilotos com nomes como o do campeão mundial Damon Hill. Em números gerais, a escuderia esteve presente em 250 GPs e marcou 291 pontos. Sua melhor colocação foi o terceiro lugar do alemão Heinz-Herald-Fretzen na tabela de pilotos de 1999.

Depois de encerrar as atividades do seu time, Eddie Jordan começou a fazer comentário nas transmissões da Fórmula para a BBC e Canal 4.

Câncer afeta cerca de 71 mil homens no País

Segundo números do Instituto Nacional do Câncer do Brasil, estimam-se 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025. Atualmente, é a segunda causa de óbito por câncer na população masculina acima dos 60 anos.

Ainda de acordo com a autarquia do Ministério da Saúde, os exames utilizados para a investigação diagnóstica do câncer de próstata são o PSA e o toque retal. O exame de PSA tem a finalidade de medir no sangue o antígeno prostático específico, que é uma proteína produzida pela próstata e está disponível na corrente sanguínea e no sêmen.

Níveis alterados dessa proteína podem indicar alterações na próstata. O toque retal possui a finalidade de avaliar o tamanho, o volume, a textura e a forma da próstata. Destaca-se que esses exames são recomendados para a investigação, mediante suspeita de câncer de próstata.

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