Home Futebol Dunga “ignora” Abel Ferreira e elege técnico ideal para a seleção brasileira: “Tem capacidade”

Dunga “ignora” Abel Ferreira e elege técnico ideal para a seleção brasileira: “Tem capacidade”

Ex-comandante do Brasil não defende que o time nacional seja dirigido por um profissional estrangeiro

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Dunga, ex-técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro - CBF)

Dunga, ex-técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro - CBF)

Dunga reprova uma possível mudança no comando da seleção. Apesar da campanha irregular nas Eliminatórias, o capitão do tetra confia que Dorival Júnior é capaz de, com tempo de trabalho, alcançar o sucesso esperado. Neste cenário, a possibilidade de contratação de Abel Ferreira, Jorge Jesus ou Artur Jorge sequer foi cogitada.

“Eu acho que o Dorival está no lugar certo. Se nós formos trazer um treinador estrangeiro, temos que trazer um jornalista, um diretor e um presidente estrangeiro. Quem nos dá segurança que um estrangeiro vai resolver nosso problema?”, disse Dunga à Rádio Craque Neto.

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“A gente tem no Brasil a questão das coisas muito imediatas. ‘Ah, o problema é o Dorival’. Ok, se tirar o Dorival vamos ser campeões do mundo? Temos que dar estrutura para o Dorival desenvolver o trabalho.”, acrescentou.

Currículo de Dorival Júnior

Na sequência, Dunga destacou que Dorival Júnior fez jus à escolha da CBF. Isso porque, antes de dirigir a seleção brasileira, o técnico acumulou bons trabalhos em Ceará, Flamengo e São Paulo, algo que reservou dois títulos de Copa do Brasil e um de Libertadores.

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“Ele fez um baita trabalho no Ceará, no Flamengo e no São Paulo. O cara tem capacidade, mas tem que apoiar e dar condições para ele realizar o trabalho.”, prosseguiu.

Dunga alerta sobre dificuldade na seleção brasileira

Campeão em 1994 e técnico em 2010, Dunga lembrou que não é fácil ganhar uma Copa do Mundo. Como o torneio é de tiro curto, o ex-jogador avalia que, além dos jogadores, a estrutura fora dos gramados é crucial para o título.

“Demoramos 24 anos para ganhar a Copa do Mundo e voltamos aos 24 anos. Não é fácil ganhar a Copa do Mundo. Não é do dia para a noite e não é tão simples como as pessoas falam. Tudo tem que dar certo para se ganhar uma Copa do Mundo. Do presidente até o cozinheiro. Tem que ter paciência.”, avisou.

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