Home Futebol Denílson “escala” seleção brasileira sem Vinícius Júnior entre os titulares: “Hora do pulso firme”

Denílson “escala” seleção brasileira sem Vinícius Júnior entre os titulares: “Hora do pulso firme”

Ex-comentarista da Band falou sobre o mal momento de Vini Jr. e sugeriu um ataque diferente do Brasil nos próximos jogos

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.
Jogadores da seleção brasileira durante treinamento (Rafael Ribeiro/CBF

Jogadores da seleção brasileira durante treinamento (Rafael Ribeiro/CBF

A seleção brasileira não consegue empolgar nos últimos meses e acumula resultados ruins, como um 5º lugar nas Eliminatórias e uma fraca Copa América, disputada este ano.

E esse mau desempenho tem muito a ver, também, com o desempenho individual abaixo de alguns jogadores, principalmente do Vinícius Júnior, que no Real Madrid se tornou um dos favoritos ao Bola de Ouro, mas na seleção não consegue ser nem sombra do que é no clube.

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Para o ex-jogador e comentarista, Denílson, Dorival Júnior deveria deixar Vini de fora em alguns jogos, até para ele entender que não há privilégios para ninguém, além de criar uma competitividade entre os jogadores.

“Vou falar o que eu acho que o Dorival deveria fazer: treinador precisa ter pulso firme. Falam que o diferente precisa ser tratado diferente, mas até a página dois. Você não pode dar muitos privilégios para alguém na seleção brasileira. O Vini Jr. na seleção brasileira, nos últimos jogos, não foi protagonista em nenhum. Por que ele tem que jogar os 90 minutos?”, disse em entrevista ao podcast “Milton Neves 100 mi mi mi”, no Youtube.

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Martinelli ou Raphinha na ponta-esquerda

Na sequência, ainda ao podcast, Denílson aponta alternativas que Dorival Júnior pode ter se deixar Vinícius Júnior de fora. O comentarista sugere uma entrada de Martinelli pelo lado esquerdo do ataque, ou a entrada de Estêvão como meia, passando Raphinha para aquela posição.

“Você tem o Luiz Henrique voando, o Savinho voando, o Estêvão voando, tem o Martinelli que joga pelos lados do campo… você tem ferramentas, tem bons jogadores, mas você tem que criar rivalidades dentro da seleção. Ou seja, colocar o Vini para disputar vaga com o Martinelli. O Vini jogou mal esses quatro jogos? Tira ele e coloca o Martinelli, cria essa sombra. E daí que é o Vini? Essa é a hora do pulso firme, de não dar o privilégio. Tira”, disse.

“Ou você pode tirar o Vini, colocar o Raphinha na esquerda e centralizar o Estêvão de meia, que tem características de 10”, completou.

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Próximos jogos da seleção brasileira

O Brasil volta a campo apenas em março do ano que vem, para dois jogos difíceis pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

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O time de Dorival Júnior vai encarar a Colômbia e a Argentina, provavelmente nos dias 20 e 25 de março, respectivamente. As datas e horários exatos ainda não foram confirmados oficialmente.

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