Casagrande monta “barca” do Palmeiras com cinco jogadores: “Já passou”
Comentarista aprova processo de reformulação para o time alviverde disputar títulos em 2025
Leila Pereira e Abel Ferreira, na Academia de Futebol (Cesar Greco - Palmeiras)
Casagrande vê com bons olhos a possibilidade do Palmeiras montar uma “barca” de saídas. Além de Rony, cotado para deixar o clube, o ex-jogador acredita que os respectivos ciclos de Zé Rafael, Gabriel Menino, Mayke e Marcos Rocha precisam de um ponto final. Neste cenário, o desligamento também foi indicado para os atletas recuperarem o bom futebol.
“Eu acho que precisa de uma boa reformulação. Tem jogadores que ainda têm muito o que dar, mas não ali. Rony, Zé Rafael, Gabriel Menino, Mayke, Marcos Rocha… são jogadores que estão há bastante tempo, ganharam muito e não tem muito o que acrescentar quando a coisa não anda no meio da temporada.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“Não é porque são jogadores acabados. Todos esses que eu falei, se forem para outros times competitivos, vão jogar o que jogaram no Palmeiras.”, acrescentou.
Reforços no Palmeiras
Patinando em momentos decisivos, o Palmeiras não conseguiu ultrapassar o Botafogo na última rodada do Brasileirão. Levando em conta o esforço necessário na reta final da temporada, Casagrande apoia uma renovação no elenco para que o clube tenha mais fôlego em campo.
“Contratando jogadores novos e talentosos, eles vão chegar loucos para ser campeões. O Palmeiras tem uma história gigantesca, o estádio é maravilhoso e o time está sempre chegando. Vão ter aquele restinho a mais quando balançar no meio da temporada. Eu acho que o Palmeiras perdeu isso.”, afirmou.
Casagrande ressalta necessidade no Palmeiras
Brilhando em 2023, Endrick foi decisivo para o título do Palmeiras no Brasileirão. Lembrando que Estêvão ficou perto de repetir o feito, Casagrande avalia que o time alviverde precisa de mudanças para não depender apenas de um jogador.
“Uns cinco ou seis jogadores não tem mais aquele restinho de força para dar quando o time precisar no meio da temporada. No ano passado, surgiu o Endrick, um fato novo que barbarizou e deu aquele gás que o Palmeiras estava precisando para ser campeão. O Estêvão levou até onde deu porque o Botafogo estava mais estruturado.”, opinou.
