Casagrande enfatizou a situação privilegiada do Flamengo, que se destaca no cenário do futebol brasileiro. Mesmo em meio à temporada de contratações, o ex-jogador avalia que o Rubro-Negro não necessita de reforços para 2025. Essa situação mostra o contraste envolvendo outros grandes clubes brasileiros, como Corinthians, São Paulo, Atlético-MG e Fluminense, que acumulam dívidas pesadas e precisam gastar no mercado da bola.
“Na minha visão, eu não contrataria ninguém. Um clube não é obrigado a contratar só pra mostrar que está se reforçando e contratar para a torcida. Se tem um negócio bom para trabalhar, vai com aquele negócio bom, principalmente na situação que o Flamengo está.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“Vamos falar a verdade? Não é uma situação nem perto de Corinthians, São Paulo, Atlético-MG e Fluminense. Um monte (de times). Só que o Flamengo não quer chegar neste ponto. Eu acho certíssimo.”, acrescentou.
Gestão anterior do Flamengo
Apesar das conquistas recentes, Casagrande relembrou os altos custos acumulados na gestão de Rodolfo Landim. Isso porque as decisões relacionadas aos técnicos demitidos geraram despesas que ultrapassaram R$ 50 milhões, algo que reflete os erros cometidos por Rodolfo Landim e Marcos Braz.
“Marcos Braz e Landim faziam coisas para segurar a bronca deles. O Flamengo ganhou títulos? Mas qual o custo? Principalmente com os treinadores (demissões).”, afirmou.
Casagrande analisa ambiente no Flamengo
Na opinião de Casagrande, os jogadores que retornam de lesão e o trabalho de Filipe Luís são mais que suficientes para manter o alto desempenho do Flamengo. Além disso, o ex-jogador considera que a saída de Gabigol vai trazer benefícios ao ambiente do clube.
“Agora, ele vai ter todo mundo à disposição e não vai ter o Gabigol, que é decisivo, mas estava causando mais problemas do que gols nos últimos dois anos. Ele fez dois gols importantes em 2024, que foram os dois gols contra o Atlético-MG na final da Copa do Brasil.”, afirmou.
Casagrande ainda citou os episódios polêmicos de Gabigol, como o caso da camisa do Corinthians. Sem o atacante presente no plantel, a tendência é de uma temporada com menos abalos internos.
“Coloca na balança o que ele causou ao Flamengo em 2024. Só a história da camisa do Corinthians foi um turbilhão.”, concluiu.