Casagrande vê Flamengo e Santos possuindo as camisas 10 mais “pesadas” do Brasil. Além da marca atrelada aos legados de Zico e Pelé, o ex-jogador acredita que os demais times do Brasil também poderiam estabelecer o mesmo tipo de herança. Neste cenário, inicialmente, o caso de Rivellino no Corinthians foi citado como exemplo.
“Todos os clubes perderam a oportunidade de dar valor a um determinado número de camisa. Poderia ser uma coisa de marketing enorme como é o Santos do Pelé e o Flamengo do Zico. Por exemplo, a 10 do Rivellino. Ele foi tricampeão do mundo e a 10 do Corinthians girou para todo lugar e nunca teve um marketing em cima dessa camisa.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
Camisa 10 do SPFC
Além do Corinthians, Casagrande avalia que a camisa 10 do São Paulo deveria ter recebido mais ações de marketing. Destacando o número de craques atrelados ao número, o comentarista lamenta o modo que o número foi tratado ao longo dos anos.
“O São Paulo foi um time que perdeu uma grande oportunidade na história de fazer a camisa 10 virar um símbolo monstro de marketing. Teve o Gérson, Pedro Rocha, Pita, Raí… a camisa 10 deveria ter sido melhor usada no marketing.”, prosseguiu.
Casagrande reprova processo no Flamengo
Em relação ao Flamengo, Casagrande criticou o processo pelo qual Arrascaeta foi oficializado como o novo camisa 10. Ele destacou que, além de ser um número histórico no Rubro-Negro, sua entrega deveria ter seguido um protocolo que valorizasse ainda mais o legado em questão, marcado pelos feitos de Zico
“O Landim queimou, de propósito, para não dar essa possibilidade ao BAP. Isso é muito claro. O último boicote do Landim para atrapalhar o início da nova gestão foi quebrar essa possibilidade. O Landim fez por vaidade própria. Foi egocêntrico. Uma vaidade gigantesca! Seria um ato benéfico ao Flamengo.”, afirmou.